CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA MUSCULAR DINÂMICA E ISOMÉTRICA DE ISQUIOTIBIAIS

Kur Yt Iba

Endereço:
Praça Thomaz Coelho nº 01 - Tarumã
Curitiba / PR
0
Site: http://www.cmc.ensino.eb.br/cmc/index.php?option=com_content&view=article&id=911&Itemid=145
Telefone: (41) 3366-2001
ISSN: 21759243
Editor Chefe: Raul Kleber de Souza Boeno
Início Publicação: 30/09/2009
Periodicidade: Anual

CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA MUSCULAR DINÂMICA E ISOMÉTRICA DE ISQUIOTIBIAIS

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Anna Raquel Silveira Gomes, Paulo Henrique Foppa de Almeida, Raphael Fabrício de Souza
Autor Correspondente: Anna Raquel Silveira Gomes | [email protected]

Palavras-chave: força muscular, contração isotônica, contração isométrica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

É comum a realização de testes isométricos para avaliação da
força muscular, mesmo que esteja sendo desenvolvida por ações dinâmicas.
No entanto, os ganhos de força parecem ser específicos ao tipo de treinamento
adotado. Objetivo: Mensurar as variáveis de força dinâmica e isométrica,
de forma a avaliar se estas estão correlacionadas a sujeitos destreinados e
verificar a confiança do teste-reteste destas medidas de força. Métodos:
Foram selecionados 35 recrutas militares (18,5 ± 0,41 anos) destreinados em
força. Foi utilizado o teste de 1RM para aferir a força muscular dinâmica e a
célula de carga para medir a força isométrica, nos músculos isquiotibiais do
membro inferior dominante. A análise estatística foi realizada pelo coeficiente
de correlação intraclasse entre a força dinâmica e isométrica dos sujeitos. O
teste t de Student não pareado foi então aplicado para verificar diferenças
entre os tipos de força, com significância p≤0,05. Resultados: Ocorreu
baixo coeficiente de correlação intraclasse (r=0,25) entre a Força Máxima
Concêntrica (1RM) e a Força de Contração Isométrica Voluntária Máxima
(célula de carga). Contudo, não houve diferenças significativas entre os dois
tipos de força apresentados (p=0,14), com valores médios ± desvios-padrão
de 50,3 ± 8,9kg para a força dinâmica e 47,4 ± 12,9kg para a força isométrica.
Conclusões: Os resultados indicam baixa correlação entre a força dinâmica
e isométrica, apesar de estatisticamente semelhantes. Pode-se sugerir o teste
de 1RM para avaliação da força em estudos que utilizem a força dinâmica
dos sujeitos, tanto pela especificidade do teste, quanto pela fidedignidade do
mesmo.



Resumo Inglês:

It is common to use isometric tests for evaluation of the
muscular force, even if it has being developed for dynamic actions. However,
the force gains seem to be specific to the type of training developed. Objective:
Evaluate dynamic and isometric force in order to assess their correlation in
untrained people and to verify the test-retest reliability of these measures of
force. Methods: It was selected 35 military recruits (18,5 ± 0.41 years) whose
were untrained. The 1RM test was used to examine the dynamic muscular
force and the load cell to measure the isometric force of hamstring muscles.
Statistical analysis was performed by the intraclass correlation coefficient
between dynamic and isometric force. The Students’ t Test unpaired was
applied to verify differences between the types of force, significance set
at p≤0,05. Results: It was found low correlation (r=0,25) between the
Concentric Maximum Force (1RM) and the Maximum Voluntary Isometric
Contraction Force (load cell). However, it did not have significant differences
between the two types of force presented (p=0,14), with average values ±
standard deviations of 50,3 ± 8,9kg for dynamic force and 47,4 ± 12,9kg
for the isometric force. Conclusions: The results indicated that dynamic
and isometric force are not correlated instead they are similar. It could be
suggested dynamic force evaluation of the citizens, because the specificity
and reliability of the test.