CORRELAÇÃO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA NA PARTE SUL DO OCEANO ATLÂNTICO COM A PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO ESTADO DE GOIÁS

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Editor Chefe: Marcelo Barcellos da Rosa
Início Publicação: 30/11/1979
Periodicidade: Quadrimestral

CORRELAÇÃO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA NA PARTE SUL DO OCEANO ATLÂNTICO COM A PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO ESTADO DE GOIÁS

Ano: 2013 | Volume: 35 | Número: 2
Autores: Vanessa Romero, Camilla Carritilha Cardoso, Francisco Fernando Noronha Marcuzzo, Rosana Gonçalves Barros
Autor Correspondente: Vanessa Romero | [email protected]

Palavras-chave: el niño oscilação-sul, número de dias de chuva, anomalias de temperatura da Superfície do Mar.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo da influência das alternâncias da temperatura na porção sul do oceano Atlântico na variabilidade pluviométrica de uma região é importante em virtude dos impactos ocasionados pelas mudanças no padrão atmosférico. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da variação da temperatura da superfície do oceano Atlântico Sul, durante o período de 1982 a 2006, no número de dias de chuva do estado de Goiás. Para este estudo utilizou-se 114 estações pluviométricas cujos dados diários de precipitação pluvial diária foram obtidos da Rede Hidrometeorológica da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais /Serviço Geológico do Brasil (CPRM/SGB), sendo 88 estações com 30 anos de dados e 26 estações com 20 a 29 anos de dados. A metodologia utilizada para sistematizar os dados foi de regressão linear e polinomial (1982 a 2006), que estima um valor condicional esperado, e também a estatística descritiva, que permite calcular as medidas de tendência central e as medidas de dispersão. A análise estatística realizada neste estudo indicou que, durante os anos de 1982 a 2006, o mês de janeiro de 1985 (0,2°C acima da média histórica nas águas do Atlântico Sul) registrou o máximo número de dias de chuva em Goiás (24 dias), enquanto que os meses de julho (0,4°C) e agosto de 1988 (0,3°C), junho de 2002 (0,0°C) e julho de 2003 (0,3°C) não registraram ocorrência de chuva no estado. Logo, os valores máximos e mínimos de precipitação observados neste estudo não estavam sob influência de TSM segundo os resultados obtidos neste estudo.