Corpas-enqueerzilhadas e alianças insólitas no cinema brasileiro
Revista Visuais
Corpas-enqueerzilhadas e alianças insólitas no cinema brasileiro
Autor Correspondente: Ramayana Lira de Sousa, Alessandra Soares Brandão | [email protected]
Palavras-chave: Queer, Encruzilhada, Cinema brasileiro
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Esse artigo propõe uma chave de leitura queer para uma produção de curtas-metragens brasileiros recente em que reconhecemos uma reconfiguração dos espaços para o acolhimentos das corpas LGBTQIA+, um trabalho de reimaginação das relações e do mundo, que nos leva ao complexo conceito da enqueerzilhada, um espaço sobredeterminado que reimagina processos de exclusão/inclusão ao mesmo tempo em que torna visíveis formas de vida em trânsito. Apontamos, ainda, que essas construções também implicam uma rearticulação da voz e do corpo no que Maria Galindo chama de alianças insólitas. Concluimos com uma possibilidade de entender essa produção recente como pensamento sobre o mundo que produz uma fértil pedagogia queer.
Resumo Inglês:
This article proposes a queer reading of recent Brazilian short films where er focus on the reconfiguration of spaces for LGBTQIA+ bodies, a work of reimagining relationships and the world, which leads us to the complex concept of enqueerzilhada, an overdetermined space that reimagines processes of exclusion/inclusion while making visible forms of life in transit. We also point out that these constructions also imply a re-articulation of voice and body in what Maria Galindo calls weird alliances. We conclude with a possibility of understanding this recent production as a way of thinking about the world that produces a fertile queer pedagogy.
Resumo Espanhol:
Este artículo propone una clave de lectura queer para una producción reciente de cortometrajes brasileños en la que reconocemos una reconfiguración de espacios de acogida de cuerpos LGBTQIA +, un trabajo de reinvención de las relaciones y el mundo, que nos lleva al complejo concepto de enqueerzilhada, un espacio sobredeterminado que reinventa procesos de exclusión/inclusión al tiempo que visibiliza formas de vida en tránsito. También señalamos que estas construcciones también implican una re-articulación de voz y cuerpo en lo que María Galindo llama alianzas insólitas. Concluimos con la posibilidad de entender esta reciente producción como pensar en el mundo que produce una fértil pedagogía queer.