Deriva-se da reflexão quanto às relações de subserviência subsidiadas pelo panorama institucional acoplado ao direito, em que as promessas de contenção e prevenção das mudanças climáticas se diluem em engrenagem retórica. Além de referenciar, de forma subjacente, a empreitada neoliberal de fragmentação dos direitos fundamentais, à medida que o discurso de greenwashing toma magnitude sob liderança de empresas multimilionárias, ambiente no qual o direito se metamorfoseia em mero instrumento de reprodutibilidade da opressão.