CONTROLE DA PODRIDÃO PARDA DO PESSEGUEIRO COM FUNGICIDAS E FOSFITOS AVALIADOS EM PRÉ E PÓS-COLHEITA

Ciência E Agrotecnologia

Endereço:
Editora UFLA - Campus Histórico - Universidade Federal de Lavras
Lavras / MG
Site: http://www.editora.ufla.br/revista/
Telefone: (35) 3829-1532
ISSN: 14137054
Editor Chefe: Renato Paiva
Início Publicação: 31/12/1976
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Agronomia

CONTROLE DA PODRIDÃO PARDA DO PESSEGUEIRO COM FUNGICIDAS E FOSFITOS AVALIADOS EM PRÉ E PÓS-COLHEITA

Ano: 2009 | Volume: 33 | Número: 2
Autores: Luciene Martins Moreira e Louise Larissa May-de Mio
Autor Correspondente: Luciene Martins MOREIRA | [email protected]

Palavras-chave: monilinia fructicola, pêssego, controle químico, infecção latente

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A podridão parda é a doença mais importante para a cultura do pessegueiro, entretanto, no Brasil são escassos os trabalhos
realizados a campo visando o seu controle. Objetivou-se, neste trabalho, selecionar fungicidas em laboratório e avaliar a sua eficiência
e de fosfitos a campo, para o controle da podridão parda monitorando as fases de desenvolvimento de frutos e pós-colheita, além de
avaliar as características qualitativas dos frutos. O experimento de campo foi realizado com seis tratamentos e quatro repetições: três
fungicidas pré-selecionados in vitro (iminoctadine tris albesilate, myclobutanil e iprodione), dois fosfitos (CaB e de K) e testemunha.
Foi avaliada a incidência de infecções latentes de Monilinia fructicola em frutos em desenvolvimento e em frutos maduros após a
colheita. Para os frutos em desenvolvimento observou-se maior incidência nas duas últimas coletas. No campo, o iprodione e o
iminoctadine mostraram eficiência no controle da doença durante as avaliações. Após três dias no ambiente o iminoctadine foi melhor
que os demais tratamentos mantendo a incidência da podridão parda em 1,0% contra 31,4% no tratamento com iprodione e 91,2% na
testemunha. O fosfito de CaB não mostrou diferença em relação à testemunha no decorrer das avaliações, mas o fosfito de K, reduziu
em 60 e 28% o número de frutos doentes aos três e cinco dias, respectivamente, em relação à testemunha. Quanto aos parâmetros de
qualidade, o peso médio dos frutos, o diâmetro e a firmeza da polpa, não mostraram diferenças significativas em relação à testemunha.



Resumo Inglês:

Brown rot is the most important disease in peach tree cultivation, but field studies with control methods are currently rare in
Brazil. One of the objectives of this study was to select fungicides in the laboratory then test them in the field, additionally to phosphites,
for the control of the brown rot. The control was performed by observing the fruit development phase and by postharvest monitoring.
Another objective was to assess the qualitative characteristics of the fruit. The field experiment was carried out with six treatments and
four replications: three in vitro pre-selected fungicides (iminoctadine tris albesilate, myclobutanil and iprodione), two phosphites (CaB
and K) and the control. Latent infections in developing and postharvest fruits were assessed in regard to the incidence of Monilinia
fructicola. For the developing fruits it was observed higher incidence during the two last assessments. In the field, iprodione and
iminoctadine showed efficient control of the disease during the assessments. After three days in the environment, the iminoctadine was
better than the other treatments, keeping the incidence of brown rot to 1.02% as against 31.4% for iprodione and 91.2% for the control.
Phosphite-CaB showed no difference in relation to the control as the assessments proceeded, but phosphate-K reduced the number of
diseased fruits over three and five days by 60% and 28%, respectively, in relation to the control. In regard to quality parameters, there
was no significant difference in the average fruit weight, diameter and pulp firmness in relation to the control.