Diz o ditado popular que o mentirosocontumaz e o cínico não mudam de cara. Ago-ra, na pós-modernidade, dizemos que o sujei-to é cara de pau quando mente, faz ou dizasnices com ares doutorais. Era o caso doGustavo Franco, com sua “âncora cambial”,ou de FHC só por isso nos chamando, os seuscríticos, de “neo-bobos” (e com que empá-fia). É o caso agora do bufão global ArnaldoJabour ou do Malan, com a sua “sugestão” dereforma tributária (em 01/08/00). É a coisamais anacrônica que jamais vimos. Por pri-meiro dá poderes ao Fisco, desnecessaria-mente, para quebrar o sigilo bancário daspessoas físicas e jurídicas. Atualmente, os pro-curadores e a Receita Federal, em segredo dejustiça, solicitam a um juiz a quebra, justifi-cando-a. Em 80% dos casos conseguem-na,sem que as pessoas envolvidas saibam. É comoem todos os países civilizados.