A CONTENDA DE MAX HORKHEIMER CONTRA O PRAGMATISMO

Revista Ideação

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ISSN: 2359-6384
Editor Chefe: Laurenio Leite Sombra
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

A CONTENDA DE MAX HORKHEIMER CONTRA O PRAGMATISMO

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 36
Autores: Rodrigo Oliveira de Araújo
Autor Correspondente: Rodrigo Oliveira de Araújo | [email protected]

Palavras-chave: Pragmatismo, Teoria Crítica, Razão objetiva/subjetiva, Conhecimento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem por finalidade apresentar, em linhas gerais, a crítica engendrada pelo filósofo alemão Max Horkheimer [1895-1973] ao pragmatismo norteamericano, especialmente aquele defendido por J. Dewey [1859-1952]. Pretende-se demonstrar a força, e, por vezes também, a fragilidade retórica do alemão, bem como o alcance crítico desta, especialmente no que diz respeito ao tópico epistemológico sobre o conhecimento. Em um primeiro momento apresentamos os pilares estruturantes do pragmatismo e da versão de Horkheimer sobre a razão; em seguida tratamos da maneira como Horkheimer enfrenta as posições do pragmatismo, associando-o a uma recente tradição moderna que abriu mão do uso objetivo da racionalidade em nome de uma subjetivação da mesma. Finalizamos este trabalho com uma apreciação do alcance discursivo de Horkheimer sobre a doutrina pragmática.



Resumo Inglês:

The goal of the following article is to show, in general terms, the critic made by the German philosopher Max Horkheimer [1895-1973] to North-American pragmatism, especially the pragmatism as proposed by J. Dewey [1859-1952]. The intention is to show the strength and, sometimes, also the weakness on the German’s rhetoric, as well as its critical reach, especially when concerning the epistemological topic. At first we present the pillars of pragmatism and Horkheimer’s version of reason; after that, we engage the way Horkheimer faces pragmatist propositions and associate them to a recent modern tradition which let go of the objective rationality in favor of a subjectivation of it. At the end we assess the discursive reach of Horkheimer about pragmatic doctrine.