A contemplação do uno em Plotino imerso no 'Quem das Coisas' de Guimarães Rosa

Revista Sísifo

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Editor Chefe: Yves São Paulo e Marcelo Vinicius
Início Publicação: 31/12/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

A contemplação do uno em Plotino imerso no 'Quem das Coisas' de Guimarães Rosa

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 3
Autores: C. E. G. Nascimento
Autor Correspondente: Yves São Paulo e Marcelo Vinicius | [email protected]

Palavras-chave: Literatura, Guimarães Rosa, Plotino, Filosofia, Linguagem

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O tempo é contemplado como imagem da eternidade no diálogo “Timeu” de Platão, uma ideia engendrada nas “Enéadas” de Plotino, que diz: “fabricamos o tempo como imagem da eternidade” (III.7). A palavra de Plotino nos conduz à natureza inquieta em sua totalidade metafísica, traçando uma relação imanente entre o intelecto com o mundo sensível. Esta mística enigmática da filosofia de Plotino foi encantada na linguagem poética de Guimarães Rosa sobre a natureza do Sertão brasileiro, recriando um novo universo do pensamento linguístico nas veredas do sertão brasileiro, onde o sertão é do tamanho do mundo e está dentro da gente. Assim, proporciona-se um encontro metafísico entre a linguagem da literatura e da filosofia, sobre uma interseção singular acerca da cultura filosófica nas veredas do Brasil, a partir da literatura de Guimarães Rosa.