A presente tradução é a continuação de uma tradução já publicada na revista Urdimento, v.1, n.28, p. 302-322, Julho 2017, relativa a uma parte do doutorado Contato Improvisação como Arte de viver, de Jörg Schmid da Universidade Philipps de Marburgo. Essa “[parte 2]” foca nos desenvolvimentos e diferentes formas de manifestação do Contato Improvisação (CI) após a primeira geração de dançarinos, trazendo a influência de outras práticas corporais, bem como o subsequente processo de profissionalização. Começaram, portanto, a surgir questões relativas a: criação de uma comunidade internacional com fóruns abertos; organização de festivais e encontros internacionais; desenvolvimento de plataformas onlines que conseguissem agregar a comunidade sem criar estruturas de poder muito centralizadoras e verticais; estruturação de laboratórios e de jams; discussões de temas recorrentes como os riscos da sexualização, a vivência do fluxo [Flow-Erleben], a atenção plena [Achtsamkeit] etc. Essa tradução pretende continuar contribuindo para o cenário da dança e dos estudos performáticos, mostrando a importância do CI como uma crescente e mundialmente disseminada forma de dança contemporânea e pesquisa de movimento corporal, ainda pouco estudada no Brasil.
This translation is the continuation of a translation already published in the periodical Urdimento, v.1, n.28, p. 302-322, July 2017, referring to a part of the doctorate Contact Improvisation as an Art of living of Jörg Schmid from the University Philipps Marburg. This “[part 2]” focuses on the developments and different manifestations forms of Contact Improvisation (CI) after the first generation of dancers, bringing the influence of other bodily practices as well as the subsequent professionalisation process. It began, therefore, to rise questions relating: creation of an international community with open forums; organization of international festivals and gatherings; development of online platforms that manage to assemble the community without creating too centralized and vertical power structures; arrangement of labs and jams; discussions of recurring teams such as the risks of sexualisation, experience of flow [Flow-Erleben], mindfulness [Achtsamkeit] etc. This translation intends to keep contributing to the scene of dance and of performance studies, showing the importance of CI as a growing and worldly disseminated form of contemporary dance and bodily movement research, yet scarcely studied in Brazil.