Este ensaio trata da irmandade leiga dos pretos (e pardos), que
foi organizada por aqueles de descendência africana no Brasil colonial e
na capitania de Goiás. Os temas a serem elaborados aqui incluem origens;
associação, incluindo identidade étnica e racial; os santos de sua devoção;
atividades, tais como arrecadação de fundos e assistência para os necessitados
e as relações com a Igreja e o Estado, incluindo eleição de reis e rainhas.
Estudos históricos agora apontam para a rica vida associativa que os descendentes
de africanos criaram no Brasil e no resto da Diáspora africana.
A capitania de Goiás compartilhou dessa tradição, o que possibilitou aos
escravos sobreviverem ao trauma da escravidão e criarem suas próprias
comunidades e culturas.