Analisa-se, neste estudo, a partir de uma revisão bibliográfica e exploratória, os contornos conceituais do termo “hater”, situando-o no contexto histórico e atual. Alguns fatores morais, psicológicos, sociais e emocionais que determinam o fenômeno são objeto de atenção. O desenvolvimento do ensaio ainda contempla o crime de ódio, a estilização do afeto hostil e estratégias de enfrentamento. Estas estratégias podem envolver tanto a compreensão psicológica, moral e jurídica do comportamento quanto abordagens sociais para mitigar suas consequências. Ao final, é apresentada uma síntese sobre possíveis direções futuras de pesquisa e recomendações para lidar com a proliferação dos haters.