A Construção do Centro de São Paulo como Arena Política dos Movimentos de Moradia

Ponto Urbe

Endereço:
Avenida Professor Luciano Gualberto - 315, sala 22 - Butantã
São Paulo / SP
05508-010
Site: https://journals.openedition.org/pontourbe/
Telefone: (11) 3091-3171
ISSN: 19813341
Editor Chefe: Profª. Drª. Silvana de Souza Nascimento
Início Publicação: 06/08/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia

A Construção do Centro de São Paulo como Arena Política dos Movimentos de Moradia

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 6
Autores: Carlos Roberto Filadelfo de Aquino
Autor Correspondente: Carlos Roberto Filadelfo de Aquino | [email protected]

Palavras-chave: centro de São Paulo, moradia popular, movimentos sociais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC) é um movimento de moradia a partir do qual são articuladas famílias de baixa renda com o objetivo de obter atendimento por programas habitacionais públicos, principalmente no centro de São Paulo. Este artigo propõe uma discussão etnográfica a partir da rede de relações e de conexões entre questões em torno da “luta por moradia” a fim de perceber o acionamento do Centro enquanto espacialidade onde se inscrevem as práticas do MSTC. Assim, a análise aqui proposta não toma as espacialidades como apriorísticas, o que poderia empobrecer a percepção do alcance dessas redes e conexões. A territorialidade do Centro é, portanto, construída simbolicamente, do ponto de vista nativo, a partir das redes que o significam como objetivo pretendido da “luta por moradia”.



Resumo Inglês:

The Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC) is a urban social movement for housing from which low income families are articulated with the aim of being attended by governmental housing projects, especially in downtown São Paulo. This article offers an ethnographic discussion about the network of relationships and connections of issues around the “struggle for housing” in order to apprehend downtown São Paulo as a spatiality where the practices of the MSTC take place. Thus, the analysis proposed here does not take spacialities as a priori, which would impoverish the perception of the reach of these networks and connections. The territoriality of downtown São Paulo is therefore symbolically constructed, from the native’s point of view, through the networks as the goal of “struggle of housing”.