CONHECIMENTO E PARTICIPAÇÃO NAS RAZÕES ETERNAS EM TOMÁS DE AQUINO: DUAS LEITURAS

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ISSN: 2176-9389
Editor Chefe: Luiz Carlos Sureki
Início Publicação: 31/12/1973
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

CONHECIMENTO E PARTICIPAÇÃO NAS RAZÕES ETERNAS EM TOMÁS DE AQUINO: DUAS LEITURAS

Ano: 2021 | Volume: 48 | Número: 151
Autores: Luís Carlos Silva de Sousa
Autor Correspondente: Luís Carlos Silva de Sousa | [email protected]

Palavras-chave: conhecimento, metafísica, participação, tomás de aquino, deus

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Resumo: O artigo analisa duas leituras sobre o papel da noção de participação em nosso conhecimento das razões eternas de Deus, de acordo com Tomás de Aquino. O texto parte da noção de participação presente na Summa theologiae (STh. Ia q. 84, a. 5) e depois se confronta com as leituras de Cornelio Fabro e Lima Vaz. Ambos admitem uma via platonica constitutiva da noção de participação para nosso acesso às razões eternas. Argumenta-se que a leitura de Lima Vaz alcança uma maior inteligibilidade da postura de Tomás de Aquino ao repensar a própria estrutura metódica da metafísica. Lima Vaz, ao contrário de Fabro, reconhece um círculo de compreensão do Absoluto que permaneceu irrefletido em Tomás de Aquino. Por fim, são extraídas algumas consequências de um breve confronto com as duas leituras, na tentativa de propor uma perspectiva hermenêutica na dialética da participação.



Resumo Inglês:

Abstract: The article analyzes two readings on the role played by the notion of participation in our knowledge of God’s eternal reasons, according to Thomas Aquinas. First, it examines the notion of participation in Summa theologiae (STH, Ia, 84, a, 5). It then compares the readings of Cornelio Fabro and Lima Vaz. Both admit a via platonica constitutive of the notion of participation and access to eternal reasons. It is argued that Lima Vaz’s reading, by rethinking the methodical structure of metaphysics, is more intelligible when it comes to understanding Thomas Aquinas´ position. Vaz, unlike Fabro, recognizes a circle of understand ing of the Absolute, unreflected in Thomas Aquinas. Finally, a hermeneutical perspective in the dialectic of participation is proposed by selecting some of the consequences of this brief comparison between the two readings.­