CONFIGURAÇÕES FAMILIARES E PAPEL DA MULHER NA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL

Gênero

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Universidade Federal Fluminense - Programa de Estudos Pós Graduados em Política Social Rua Professor Marcos Waldemar de Freitas Reis Bloco E - 3º andar - Campus Universitário do Gragoatá - Niterói/RJ
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Telefone: 2126292752
ISSN: 2316-1108
Editor Chefe: João Bôsco Hora Góis
Início Publicação: 31/07/2000
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Serviço social

CONFIGURAÇÕES FAMILIARES E PAPEL DA MULHER NA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL

Ano: 2015 | Volume: 16 | Número: 1
Autores: Ronaldo Alves Duarte
Autor Correspondente: Revista Gênero | [email protected]

Palavras-chave: política de saúde mental; cuidado; família; gênero

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, refletiremos sobre os desafios impostos à efetivação da atualpolítica de saúde mental brasileira, especificamente quanto ao cuidado domésticooferecido ao portador de transtorno mental. Nestes termos, partimos de uma incursãohistórica sobre o Movimento da Reforma Psiquiátrica no país para, em seguida,considerando dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), refletir sobre a atual composição familiar no país, bem como sobre o lugar damulher nesse grupo. Com isso, constatamos alguns desafios a serem enfrentados naimplementação do novo paradigma de cuidado oferecido ao portador de transtornomental, o qual, por sua vez, constitui um forte elementopara sobrecarregar ainda maisas mulheres, já que o cuidado configura-se na atual sociedade como uma tarefa quaseque exclusivamente feminina.



Resumo Inglês:

This article aims to reflect on the challenges to the effectiveness of the
current Brazilian mental health policy, specifically with regard to domestic care provided
to patients with mental disorders. Therefore, we start from a historical incursion
on the Movement of the Brazilian Psychiatric Reform to then reflect on the current
family composition in the country as well as on the place of women in this group. The
research permitted to find some challenges to be faced in implementing the new
paradigm of care offered to patients with mental disorders which represent a strong
element to increase workload on women, since care is configured in today’s society
as a task almost exclusively undertaken by women.