CONCEPÇOES DE APRENDIZAGEM HISTÓRICA PRESENTES EM PROPOSTAS CURRICULARES BRASILEIRAS

História Revista

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ISSN: 19844530
Editor Chefe: Maria da Conceição Silva
Início Publicação: 31/05/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

CONCEPÇOES DE APRENDIZAGEM HISTÓRICA PRESENTES EM PROPOSTAS CURRICULARES BRASILEIRAS

Ano: 2009 | Volume: 14 | Número: 1

Palavras-chave: Propostas Curriculares, Aprendizagem da História, Parâmetros Curriculares

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O trabalho insere-se em pesquisa mais ampla sobre as concepções de
aprendizagem histórica difundidas no Brasil no período de 1917 a 2006, e faz parte
do projeto “Aprender a ler, aprender a escrever história”. O escopo da investigação
abrange concepções de aprendizagem que têm fundamentado a organização de
propostas curriculares brasileiras num período de longa duração, desde a Reforma
Francisco Campos (1931), às propostas curriculares atuais. O recorte proposto no
presente estudo inclui a análise de documentos curriculares referentes aos Parâmetros
Curriculares Nacionais de História para o ensino fundamental e médio (1997;
1998) Adotou-se a metodologia de investigação qualitativa de estudo no caso e a
perspectiva da investigação bibliográfica e documental. A recolha e tratamento
de dados pautou-se na análise de conteúdos (Bardin, 2002). Tomaram-se como
referência estudos realizados na perspectiva do currículo e das disciplinas escolares
como construção social (Goodson,1997). Ademais, o conceito de “código disciplinar”
(Cuesta Fernandez,1997; 1998) permitiu que se entendesse a abrangência
e signifi cado do currículo como texto visível do código disciplinar da história, a
partir do qual buscou-se entender a relação entre o conteúdo e a forma da História
como disciplina escolar em determinado momento da sociedade brasileira.
Resultados parciais indicam a predominância de concepção de aprendizagem
histórica baseada na idéia de competências fundamentadas na psicologia educacional,
bem como uma tendência em situar a aprendizagem a partir do método
de produção do conhecimento histórico, não revelando, ainda, uma concepção de
aprendizagem histórica situada na epistemologia da própria ciência da História
(Lee,2003; 2006).