CONCENTRAÇÃO ALCOÓLICA DE ANTISSÉPTICOS BUCAIS COMERCIALIZADOS NO BRASIL NO INÍCIO DA SEGUNDA DÉCADA DO SÉC. XXI

Revista Ciência Plural

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ISSN: 2446-7286
Editor Chefe: Iris do Céu Clara Costa
Início Publicação: 23/04/2015
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

CONCENTRAÇÃO ALCOÓLICA DE ANTISSÉPTICOS BUCAIS COMERCIALIZADOS NO BRASIL NO INÍCIO DA SEGUNDA DÉCADA DO SÉC. XXI

Ano: 2015 | Volume: 1 | Número: 3
Autores: Raphael Ferreira de Souza Bezerra Araújo, Meily de Mello Sousa, Kenio Costa Lima.
Autor Correspondente: Kenio Costa Lima | [email protected]

Palavras-chave: Etanol; Antissépticos Bucais; Neoplasias Bucais; Concentração (Química)

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: Os antissépticos bucais costumam ser utilizados pela população de forma indiscriminada como método auxiliar na higiene bucal. A maioria desses produtos contém o álcool (etanol) na sua composição, que podeprovocar lesões à mucosa bucal.Objetivo: Esse estudo visa determinar qualitativamente e quantitativamente a presença de etanol nos enxaguatórios e avaliar se a concentração alcoólica encontrada está de acordo com a concentração alcoólica informada pelos fabricantes dosbochechos mais disponíveis no Brasil. Métodos: A amostra foi composta por 26 colutórios, que foram submetidos ao método de Cordebard modificado para determinação da média das concentrações alcoólicas. Resultados: Dos 26 produtos testados, apenas 5 (19,23%) realmente não continham etanol na sua composição. Um dado preocupante é o fato de ter sido encontrado álcool, mesmo que em baixa concentração, em 2 (7,69%) colutórios que afirmam não possuírem etanol na sua composição.Nesse estudo, também foi observado que 11 (42,31%) bochechos apresentaram uma concentração alcoólica superior a 10% (Concentração alcoólica máxima recomendada para pessoas acima de 10 anos pela Food and Drug Administration)Conclusões: Recomenda-se que os níveis de álcool, quando utilizados nos antissépticos bucais, devem ser apenas o suficiente para desempenhar o seu papel de solvente e estabilizador.



Resumo Inglês:

Introduction: Oral antiseptics are usually used by the population indiscriminately as an auxiliary method in oral hygiene. Most of these products contain alcohol (ethanol) in its composition, which can damage the oral mucosa. Objective: This study aims to determine qualitatively and quantitatively the presence of ethanol in mouthwashes and assess whether the alcohol concentration found in oral rinses is in accord with the alcohol concentration reported by the manufacturers of the most available mouthwashes in Brazil. Methods: The sample consisted of 26 mouthwashes, which underwent Cordebard modified method to determine the average alcohol concentrations. Results: Of the 26 products tested, only 5 (19.23%) actually contained no ethanol inits composition. A worrying statistic is the fact that it was found alcohol, even if in low concentration, in 2 (7.69%) mouthwashes that claim they have no ethanol in its composition. In this study, it was also observed that 11 (42.31%) mouthwashes showedalcohol concentration superior to 10% (maximum alcohol concentration recommended for people over 10 years of age by the Food and Drug Administration). Conclusions: It is recommended that the levels of alcohol, when used in oral antiseptics, be just enoughto play their role of solvent and stabilizer.