Comparação da dor e qualidade de vida entre indivíduos com e sem neuropatia diabética

Revista de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria - REUFSM

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ISSN: 21797692
Editor Chefe: Cristiane Cardoso de Paula
Início Publicação: 31/12/2010
Periodicidade: Irregular
Área de Estudo: Enfermagem

Comparação da dor e qualidade de vida entre indivíduos com e sem neuropatia diabética

Ano: 2021 | Volume: 11 | Número: Não se aplica
Autores: Ana Catarina Guimarães Silva, Marina Morato Stival, Silvana Schwerz Funghetto, Cris Renata Grou Volpe, Mani Indiana Funez, Luciano Ramos de Lima
Autor Correspondente: Luciano Ramos de Lima | [email protected]

Palavras-chave: Enfermagem; Diabetes Mellitus; Neuropatias Diabéticas; Qualidade de Vida; Atenção Primária à Saúde

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: comparar a dor e a qualidade de vida de indivíduos com e sem neuropatia diabética. Método: estudo transversal realizado com 251 participantes com diabetes mellitus tipo 2. Utilizou-se a escala Leeds Assessment of Neuropathic Symptoms and Signs (LANSS) para avaliar neuropatia diabética, características da dor, perda de sensibilidade protetora (PSP) e avaliar a qualidade de vida pelo Short-Form 6 Dimensions-Brasil/SF-6D. Realizou-se análise estatística descritiva. Resultados: 16,3% apresentaram neuropatia, 97,6% queixaram-se de dor, sendo a maioria crônica e nos pés ou panturrilhas. 51,2%   dos neuropáticos tiveram PSP no teste do monofilamento (p=0,001). Os descritores de dor mais referidos pelos neuropáticos: queimação (p=0,004), formigamento (p=0,002) e alfinetada e/ou agulhada (p=0,003) e os domínios de qualidade de vida afetados foram: dor, saúde mental e vitalidade. Conclusão: aqueles com neuropatia têm maior intensidade de dor, acordam à noite e apresentam alteração na sensibilidade dos pés, que pode ser rastreada na atenção primária.



Resumo Inglês:

Objective: to compare pain and quality of life in individuals with and without diabetic neuropathy. Method: a cross-sectional study with 251 participants with type 2 diabetes mellitus. The Leeds Assessment of Neuropathic Symptoms and Signs (LANSS) scale was used to assess diabetic neuropathy, pain characteristics, loss of protective sensitivity (LPS) and to assess the quality of life by Short-Form 6 Dimensions-Brasil/SF-6D. Descriptive statistical analysis was performed. Results: among the participants, 16.3% had neuropathy, 97.6% complained of pain, most of them chronic and in the feet or calves. Also, 51.2% of neuropathic patients had LPS in the monofilament test (p=0.001). The pain descriptors most frequently reported by neuropathic patients were: burning (p=0.004), tingling (p=0.002), and pinprick and/or needling (p=0.003). The affected quality of life domains were: pain, mental health, and vitality. Conclusion: those with neuropathy have greater pain intensity, wake up at night, and have altered foot sensitivity, which can be tracked in primary care.



Resumo Espanhol:

Objetivo: comparar el dolor y la calidad de vida en individuos con y sin neuropatía diabética. Método: estudio transversal con 251 participantes con diabetes mellitus tipo 2. Se utilizó la escala Leeds Assessment of Neuropathic Symptoms and Signs (LANSS) para evaluar la neuropatía diabética, las características del dolor, la pérdida de sensibilidad protectora (PSP) y para evaluar la calidad de vida por Short-Form 6 Dimensiones-Brasil/SF-6D. Se realizó análisis estadístico descriptivo. Resultados: el 16,3% presentaba neuropatía, el 97,6% se quejaba de dolor, la mayoría crónico y en pies o pantorrillas. El 51,2% de los pacientes neuropáticos tenían PSP en la prueba de monofilamento (p = 0,001). Los descriptores de dolor informados con mayor frecuencia por los pacientes neuropáticos fueron: ardor (p = 0,004), hormigueo (p = 0,002) y pinchazo y/o punción (p = 0,003) y los dominios de calidad de vida afectada fueron: dolor, salud mental y vitalidad. Conclusión: las personas con neuropatía tienen mayor intensidad de dolor, se despiertan por la noche y tienen alteración de la sensibilidad de los pies, lo que se puede rastrear en atención primaria.