Como o coletivo Opavivará! pode ajudar Rancière e Bourriaud a fazerem as pazes

Revista Poiésis: Programa de Pós Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes

Endereço:
Rua Alexandre Moura 8 - Universidade Federal Fluminense - Campus do Gragoatá - Bloco A - Sala 202 - São Domingos
Niterói / RJ
24210-200
Site: https://periodicos.uff.br/poiesis/
Telefone: (21) 2629-9672
ISSN: 2177-8566
Editor Chefe: Luiz Sérgio de Oliveira
Início Publicação: 01/12/2000
Periodicidade: Semestral

Como o coletivo Opavivará! pode ajudar Rancière e Bourriaud a fazerem as pazes

Ano: 2016 | Volume: 17 | Número: 28
Autores: Pedro Caetano Eboli
Autor Correspondente: Pedro Caetano Eboli | [email protected]

Palavras-chave: política da estética, coletivo Opavivará!, estética relacional

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo se constrói a partir de uma reflexão sobre a crítica rancieria - na ao estatuto político se advoga para os trabalhos de Arte Relacional de Nicolas Bourriaud. Rancière parte do pressuposto de que eles sejam permeados por um conjunto de lógicas que ao mesmo tempo os impulsiona na direção daquilo que o filósofo denomina como regime ético das artes e o distancia do regime estético. Tomando os trabalhos do coletivo Opavivará! como exemplares que Bourriaud reu - niria sob a chancela da Estética Relacional, procuro elucidar de que forma podemos localizar neles ambos os devires. A fins demonstrativos, procurei partir de uma sen - sibilidade eminentemente estética para analisar alguns trabalhos do Opavivará!, coletivo de arte assumidamente ligado aos pressupostos da Estética Relacional.



Resumo Inglês:

This article is built upon a reflection on Rancière’s criticism on the political status of Nicolas Bourriaud’s Relational Aesthetics. Rancière assumes that these art pieces are permeated by a set of logic that at the same time propels them toward what the philosopher calls the ethical regime of the arts, and distance them from the aesthetical regime. Taking the works of the collective Opavivará! as exemplars that Bourriaud would gather under the seal of Relational Aesthetics, I try to elucidate in which ways we could locate them in both logics. For purposes of demonstration, I sought to start from an eminently aesthetic sensibility to analyze some works of the Opavivará!, collective of art admittedly linked to the presuppositions of Relational Aesthetics.