A discalculia é definida como uma desordem neurológica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números e não pode ser causada por problemas na visão e/ou adição. A inabilidade de executar operações matemáticas também é definida como uma inabilidade de conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas. Isso é chamado de transtorno de aprendizagem e causa muita dificuldade para o aluno. Portanto, partindo desses conceitos básicos, achei interessante desenvolver um artigo que levasse a reflexões sobre a didática mais interessante para aplicar em sala de aula para alunos com esse tipo de transtorno de aprendizagem. O problema principal está em compreender que o problema não é a matemática e sim a maneira que é ensinada às crianças. Através de exercícios e atividades cerebrais simples, existem programas de jogos que ajudam a estimular a rede de conexões neurais responsáveis pelo processamento da linguagem numérica. Os programas foram desenhados por uma equipe de neurologistas e psicólogos cognitivos especializados em transtornos do desenvolvimento neurológico, permitindo a progenitores, professores e pesquisadores avaliar e melhorar os déficits cognitivos.