Coesão e interesses da medicina paulista diante do populismo adhemarista: contradições e ambivalências

Sociedade E Cultura

Endereço:
Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Ciências Sociais - Campus II
GOIANIA / GO
Site: http://www.revistas.ufg.br/index.php/fchf
Telefone: (62) 3521-1128
ISSN: 14158566
Editor Chefe: Roberto Lima
Início Publicação: 31/05/1998
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

Coesão e interesses da medicina paulista diante do populismo adhemarista: contradições e ambivalências

Ano: 2011 | Volume: 14 | Número: 1
Autores: Fábio de Oliveira Almeida
Autor Correspondente: Fábio de Oliveira Almeida | [email protected]

Palavras-chave: medicina em São Paulo, adhemarismo, profissionalismo e política; interesses profissionais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo trata das relações entre o processo de profissionalização dos médicos paulistas
e o fenômeno do adhemarismo. Como governador, Adhemar de Barros empreendeu
políticas de saúde que interferiram no processo de profissionalização dessa
carreira em São Paulo. Avaliamos como essa profissão relacionou-se com o Estado
adhemarista, destacando os interesses político-profissionais e as ações associativas de
aproximação-distanciamento entre médicos e governo. Nosso foco dirigiu-se para
seu segundo governo (1947-1951), quando se verificou o movimento de Assembléia
Permanente de Médicos e Engenheiros, em que estes procuraram obter a equiparação
econômico-jurídica, como carreiras públicas, junto aos advogados, numa ação que
revelou as contradições e ambivalências entre profissionalismo e política, bem como
a coesão associativa dos médicos e como as fronteiras entre profissionalismo e política
não estavam bem demarcadas entre tais médicos.