Este artigo tem por finalidade apresentar os nomes que são passíveis de ser usados como classificadores na língua Mundurukú (família Mundurukú, tronco Tupí). Aqui discutimos as suas características, sua natureza e sua função. Pretendemos mostrar também a sua real amplitude. Além disso, na última parte deste texto também confrontamos a situação do Mundurukú com as tipologias propostas por Grinevald e Seifart (2004) – para os sistemas de classificação nominal nas línguas amazônicas e africanas – e por outros autores (Aikhenvald 2000; Allan 1977; Deny 1976; Derbyshire e Payne 1990; Dixon 1986; Dixon e Aikhenvald 1999; Mithun 1986).