Clóvis Moura e o livro Rebeliões da Senzala: um breve panorama sobre o debate da resistência escrava

Temporalidades

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Telefone: (31) 3409-5068
ISSN: 1984-6150
Editor Chefe: Magno Moraes Mello
Início Publicação: 28/02/2009
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: História

Clóvis Moura e o livro Rebeliões da Senzala: um breve panorama sobre o debate da resistência escrava

Ano: 2010 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Gustavo Orsolon de Souza
Autor Correspondente: Gustavo Orsolon de Souza | [email protected]

Palavras-chave: história, clóvis moura, resistência escrava

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem o objetivo de abordar as principais interpretações sobre as revoltas escravas ocorridas no século XIX, com a finalidade de verificar o desenvolvimento do debate sobre o tema e posicionar o leitor diante do livro Rebeliões da Senzala (1959) de Clóvis Moura, que teve sua obra marginalizada pela historiografia. O debate tem como ponto partida o trabalho de Nina Rodrigues de 1930, considerado por alguns estudiosos como o pioneiro no estudo das revoltas escravas, passando posteriormente para os trabalhos de pesquisadores que se destacaram na década de 40 como Arthur Ramos, Donald Pierson e Edison Carneiro, e finalizando com trabalhos mais recentes como de João José Reis, Flávio dos Santos Gomes e Stuart B. Schwartz, que analisam as décadas de 50 e 60.



Resumo Inglês:

This article aims to discuss the main interpretations of the slave revolts occurred in the nineteenth century, with the purpose of verifying the ongoing debate on the topic and place the reader before the book Rebellions of Slaves (1959) Clóvis Moura, who had his work marginalized by history. The debate has as starting point the work of Nina Rodrigues 1930, considered by some scholars as a pioneer in the study of slave revolts, rising subsequently to the work of researchers who have excelled in the 40's and Arthur Ramos, Edison Carneiro and Donald Pierson, and ending with more recent work as Joao Jose Reis, Flávio dos Santos Gomes and Stuart B. Schwartz, who analyze the 50 and 60.