Citação, uma guerrilheira cultural nas encruzilhadas do amanhã

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ISSN: 1808-5245
Editor Chefe: Samile Andréa de Souza Vanz
Início Publicação: 01/01/1986
Periodicidade: Quinzenal
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Ciência da informação

Citação, uma guerrilheira cultural nas encruzilhadas do amanhã

Ano: 2019 | Volume: 25 | Número: Especial
Autores: Vinícios Souza de Menezes
Autor Correspondente: Vinícios Souza de Menezes | [email protected]

Palavras-chave: citação, bibliografia, livro, perspectivismo Ameríndio, informe.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Relacionar a questão da citação com a Bibliografia, desde um ponto de vista da alteridade, este é o propósito textual. Trama alguns debates acerca da reciprocidade de perspectivas que o pensamento ameríndio pode provocar nas discussões epistêmicas do campo da Library and Information Science. Inversões de perspectivas são alimentadas na travessia textual, como: a informação enquanto informe, a citação enquanto misto de discurso e método, o livro enquanto corpo selvagem, a bibliografia enquanto mapa virtual intensivo de uma humanidade disseminada. A argumentação busca incitar por meio das temáticas dissertadas um debate acerca da descolonização do pensamento ocidental, apresentando elementos dentro do próprio discurso ocidental, todavia, com o enfoque nuclear no pensamento ameríndio e suas possíveis alianças em busca de um mundo por vir. Ao final, na encruzilhada da brasilidade antropofágica, toca a perspectiva ameríndia com as ciências encantadas do baraperspectivismo, numa devoração afroindígena genuinamente brasileira, que se precipita sobre um amanhã que veio ontem.



Resumo Inglês:

To relate the question of citation to Bibliography, from a point of view of otherness, this is the textual purpose. It raises some debates about the reciprocity of perspectives that Amerindian thought can provoke in the epistemic discussions of the field of Library and Information Science. Investments of perspectives as: information as a formless, citation as discourse and method, book as wild body, bibliography as intensive virtual map of disseminated humanity are fed in textual crossing. The argument seeks to incite a debate about the decolonization of Western thought, presenting elements within the Western discourse itself, however, with the nuclear focus on Amerindian thought and its possible alliances in search of a world to come. In the end, at the crossroads of anthropophagic, it touches the Amerindian perspective with the enchanted sciences of baraperspectivism, in a genuinely Brazilian Afroindigenous devouring, which rushes on a tomorrow that came yesterday.