Cinefilia, Cult Movies e o filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino

Revista Galáxia

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ISSN: 1519311X
Editor Chefe: José Luiz Aidar Prado
Início Publicação: 31/05/2001
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Comunicação

Cinefilia, Cult Movies e o filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino

Ano: 2013 | Volume: 0 | Número: 25
Autores: JORGE, Marina Soler
Autor Correspondente: JORGE, Marina Soler | [email protected]

Palavras-chave: cinefilia; cult movies; Quentin Tarantino

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Resumo Português:

Este artigo tem como objetivo discutir as aproximações entre a cinefilia e os cult movies a partir de uma análise do filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino (2009). O amor cinéfilo, conforme surge nos anos 50 a partir da crítica dos Cahier du Cinéma, legitima filmes que correm à margem do gosto elevado francês e abraça obras até então considerados menores. Nesse processo, cria uma teoria e uma “política” que colocam um cinema B no rol das manifestações elevadas. O fenômenos dos cult movies também tenta a seu modo legitimar o “mau gosto”, desta vez a partir de práticas sociais que preferem antes cultuar o maldito do que inseri-lo entre os bens culturais elevados. Tarantino opera uma junção das duas formas de amor ao cinema, abraçando ao mesmo tempo a citação àquilo que é marginal e àquilo que é elevado, numa esvaziamento pós-moderno das fronteiras culturais.