A Cidade Inteligente: uma reterritorialização

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ISSN: 1982-6745
Editor Chefe: Rogério Leandro Lima da Silveira
Início Publicação: 30/06/1996
Periodicidade: Quadrimestral

A Cidade Inteligente: uma reterritorialização

Ano: 2017 | Volume: 22 | Número: 1
Autores: M. J. F. Cury, J. A. L. F. Marques
Autor Correspondente: M. J. F. Cury | [email protected]

Palavras-chave: cidade inteligente, desenvolvimento urbano, território, reterritorialização

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As cidades inteligentes são formas de apropriação do espaço urbano baseadas na utilização de três inteligências – a humana, a coletiva e a artificial – e que implica em transformações territoriais. A pesquisa objetiva discutir a cidade inteligente como uma reterritorialização do espaço das cidades, pelo exame conceitual de território, territorialidade, desterritorialização e reterritorialização. A justificativa está calcada na busca contemporânea por soluções aos problemas sociais, econômicos e culturais que as cidades enfrentam. A problemática nos induz a responder se as cidades inteligentes, ao criarem soluções, redefinem as formas e funções do espaço e por si constituem uma reterritorialização. A metodologia empregou a pesquisa documental e empírica, com revisão conceitual de autores meritórios nos temas como Komninos (2008), Haesbaert (2004), Raffestin (1993) e Sack (1986). A pesquisa apresenta as respostas à problemática de que o processo de desenvolvimento urbano propagado pelas cidades inteligentes é capaz de redefinir o uso e as ocupações dos espaços locais, regionais e nacionais, ensejando transformação territorial e, dessarte, uma reterritorialização.



Resumo Inglês:

Smart cities are forms of appropriation of urban space based on the use of three intelligences – human, collective and artificial – and that implies territorial transformations. The research aims to discuss the smart city as a reterritorialization of all urban space through the conceptual examination of territory, territoriality, deterritorialization and reterritorialization. The justification is grounded in the contemporary search for solutions to social, economic and cultural problems facing cities. The problem leads us to respond if smart cities by creating solutions redefine the forms and space functions and by itself is a reterritorialization. The methodology employed documentary and empirical research with conceptual review of meritorious authors on topics such as Komninos (2008), Haesbaert (2004), Raffestin (1993) and Sack (1986). The research presents the answers to the problems of the urban development process propagated by the smart cities are able to redefine the use and occupation of the local, regional and national spaces, allowing for territorial transformation, and thus faces a reterritorialization.