CAUSAS ESTRUTURAIS E CONSEQUÊNCIAS DOS REGIMES INTERNACIONAIS: REGIMES COMO VARIÁVEIS INTERVENIENTES

Revista De Sociologia E Política

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ISSN: 1678-9873
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 31/05/1993
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciência política

CAUSAS ESTRUTURAIS E CONSEQUÊNCIAS DOS REGIMES INTERNACIONAIS: REGIMES COMO VARIÁVEIS INTERVENIENTES

Ano: 2012 | Volume: 20 | Número: 42
Autores: Stephen D. Krasner
Autor Correspondente: Stephen D. Krasner | [email protected]

Palavras-chave: regimes internacionais, variáveis intervenientes, comportamento, grocianismo, estruturalismo modificado.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os regimes internacionais são definidos como princípios, normas, regras e procedimentos de tomada de
decisões ao redor dos quais as expectativas dos atores convergem em uma dada área-tema. Como ponto de
partida, os regimes são conceituados como variáveis intervenientes, estando entre fatores causais básicos
e os resultados e comportamentos relacionados. Há três visões a respeito da importância dos regimes: as
orientações estruturais convencionais desvalorizam os regimes como sendo, na melhor das hipóteses,
ineficazes; as orientações grocianas vêem os regimes como componentes íntimos do sistema internacional;
as perspectivas estruturalistas modificadas vêem os regimes como significativos somente em certas condições
restritas. Para os argumentos grociano e estruturalista modificado – que concordam com a visão de que os
regimes podem influenciar resultados e comportamentos –, o desenvolvimento de regimes é visto como uma
função de cinco variáveis causais básicas: auto-interesse egoísta; poder político; normas e princípios
difusos; usos e costumes; conhecimento.