A casa que habito a casa que habita em mim

DAPesquisa

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ISSN: 1808-3129
Editor Chefe: Monique Vandresen
Início Publicação: 01/01/2006
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Artes

A casa que habito a casa que habita em mim

Ano: 2020 | Volume: 15 | Número: Não se aplica
Autores: L. M. Santos
Autor Correspondente: L. M. Santos | [email protected]

Palavras-chave: artes cênicas e crianças, linguagem corporal na arte, brincadeiras na arte, performance (arte)

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este  texto  refere-se  ao  trabalho  desenvolvido  com  crianças  pequenas  numa  instituição  de Educação  Infantil.  O  trabalho  cotidiano  com  as  crianças  se  inspira  em  movimentos  que compõem  Invenções  Brincantes/Artísticas.  Na  combinação  de  elementos  advindos  da psicomotricidade, principalmente na perspectiva dos autores franceses Bernard Aucouturier e Andre Lapierre; e outros da arte, tendo por referência artistas como Lygia Clark, Elisa Bracher, Hélio  Oiticica,  Amélia  Toledo,  Deborah  Colker,  Leandro  Selister,  brotam  as  Invenções Brincantes/Artísticas.    O  trabalho  é  pensado  e  tramado  oportunizando  que  as  crianças brinquem com a arte, com os artistas, com as obras, com as proposições, com os materiais e com  as  técnicas.  Espaços  e  tempos  de  brincadeira  nos  quais  as  crianças  criam.  Um  dos intuitos das Invenções Brincantes/Artísticas é o de permitir que o corpo infantil sobrevenha, priorizando  um  espaço-tempo  nas  rotinas  escolares  para  um  trabalho  de  cunho  corporal-artístico. O corpo-arte instigando o desejo infantil de experimentar e de conhecer, um espaço-tempo para manifestação do que pode um corpo infantil. No início do ano de 2017, uma dupla de  professoras  define A  CASAcomo  alusão  para  o  trabalho  com  as  crianças  no  decorrer daquele ano. A CASAfoi, portanto, o elemento que nutriu a poesia e o pensamento sobre as coisas do mundo. A arte contemporânea em diálogo com a linguagem performática, o teatro, o cinema, a dança e a literatura deram subsídios para a reflexão sobre corpo e infância no espaço escolar.



Resumo Inglês:

This  text  refers  to  the  work  developed  with  young  children  in  an  early  preschool  education institution. The daily work with children is inspired by movements that make up Playful/Artistic Inventions. In the combination of elements arising from relational psychomotricity, mainly from the perspective of French authors, Bernard Aucouturier and Andre Lapierre, and others from art, such as artists such as Lygia Clark, Elisa Bracher, Hélio Oiticica, Amélia Toledo, Deborah Colker,  Leandro  Selister,  the  Playful/Artistic  Inventions  sprout.  The  work  is  thought  and planned, allowing children the opportunity to play with art, with artists, with works, propositions, materials and techniques. Spaces and times for playing are those in which children create.One of the aims of Playful/Artistic Inventions is to allow the child's body to arise, prioritizing a space-time in school routines for body-artistic work. The body-art instigating the child's desire to try out and to know, a space-time for the manifestation of what a child's body can. At the beginning of 2017, a pair of teachers defined A CASA as an allusion to work with children during that year.A CASAwas, therefore, the element that nourished poetry and thought about the things of the world. Contemporary art in dialogue with performatic language, theater, cinema, dance and literature provided support for reflection on body and childhood in the school space.