O objetivo deste trabalho foi caracterizar a agricultura familiar camponesa da Colônia Potrero Sur, distrito de Zanja Pyta, Departamento de Amambay. A pesquisa teve caráter descritivo e foram entrevistados 24 responsáveis pelos domicílios. Os resultados indicam que em 92% das residências o homem é o chefe da família, dedicando-se principalmente ao trabalho na terra, enquanto as mulheres assumem as tarefas domésticas. A faixa etária predominante é de 52 a 62 anos (33%), seguida por 26 a 40 anos (29%) e 41 a 51 anos (17%). A maioria dos produtores está organizada em comitês (63%). As fontes de renda provêm principalmente da safra (79%) e 75% possuem apenas o ensino fundamental. O propósito das propriedades é o autoabastecimento e a geração de renda (83%). Cerca de 92% trabalham na agricultura e o restante na pecuária. A comercialização dos produtos ocorre majoritariamente de forma direta (62%). As terras são em sua maioria tituladas (83%) e adquiridas por herança (70%). Com base nesses dados, identifica-se como ponto forte da comunidade a posse da terra; como oportunidade, o acesso ao mercado; como fragilidade, a escassa assistência técnica; e como ameaça, o clima, as pragas e as doenças. A idade avançada dos produtores demanda políticas públicas que favoreçam a permanência nas propriedades e o fortalecimento do vínculo com o território.
El objetivo de este trabajo fue caracterizar la agricultura familiar campesina de la colonia Potrero Sur, distrito de Zanja Pyta, Departamento del Amambay. La investigación fue de carácter descriptivo, y fueron encuestados 24 responsables de las viviendas. Los resultados demuestran que el 92% de las viviendas, el hombre está como cabeza de hogar, donde mayormente se dedica a trabajar la tierra y las mujeres en los quehaceres de la casa; con una franja etaria 52 a 62 años, (33%) de 26 a 40 (29%) y de 41 a 51 años (17%). Los productores están mayormente organizados en comités (63%). Los ingresos económicos son por zafra (79%) y solo cuenta con estudios primarios (75%). La finalidad de la finca es el autoabastecimiento y renta (83%), y el 92% trabaja en la agricultura y el resto en ganadería, mayoría comercializan sus productos forma directa (62%) y las tierras mayormente son tituladas (83%) y obtenidas por herencia (70%). Con ello, la fortaleza de la comunidad es la tenencia de tierra, la oportunidad es el mercado y la debilidad es la poca asistencia técnica, la amenaza es el clima, las plagas y enfermedades. La edad avanzada de los productores debe estar acompañadas por políticas públicas para mantener el arraigo en las fincas.
