A recensão de Celso Braida constitui uma boa apresentação dos traços gerais do livro. De fato, uma recensão deste livro, resultado de diálogos entre o jovem filósofo francês E. Tourpe e o autor, representa uma tarefa árdua. Não apenas porque se deve levar em conta o pano de fundo francês, senão que também deve pressupor os interesses especiais de Emmanuel Tourpe, que almejava uma introdução sintética para o âmbito francês do longo e complexo livro Estrutura e Ser (ES). Isto significa que qualquer análise do livro com E. Tourpe deve também levar em consideração a exposição completa da filosofia sistemático-estrutural oferecida em ES. Apesar disso, deve-se dizer que Braida, na primeira parte de sua recensão e em grandes linhas, consegue situar muito bem o estatuto do livro, não incluindo em sua exposição todas as pressuposições e explicações ali oferecidas sinteticamente, de forma que o leitor está em condições de situar bem o caráter geral do livro. No entanto, já aqui fica patente que uma coisa é situar de maneira geral o caráter do livro e outra traduzir este fator numa análise minuciosa de suas teses centrais (...)