Breves considerações acerca do fundamento da ética em Kant

Revista Litterarius

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ISSN: 2237-6291
Editor Chefe: Sérgio Nicolau Engerroff
Início Publicação: 31/05/2002
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Teologia

Breves considerações acerca do fundamento da ética em Kant

Ano: 2011 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: Alan Ricardo Pereira, Lindomar Rocha Mota
Autor Correspondente: Janaína da Silva Marinho | [email protected]

Palavras-chave: Autonomia, princípio, ética.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivamos mostrar, no presente artigo, como para Kant, a autonomia está na origem da ética e não o imperativo categórico como alguns sustentam. Consequentemente, mostrar a relação entre a autonomia e conceitos correlatos, os quais, de algum modo, se convertem, por sua vez, em princípios supremos da moralidade. São eles: imperativo categórico, lei moral, liberdade, boa vontade, dever e máxima. Do exposto se segue a inevitável pergunta: a ética de Kant está assentada em um único princípio (a autonomia) ou em vários princípios supremos? A esta altura, fica claro, que a discussão proposta aqui não versa sobre a ética enquanto tal, quer dizer, sobre o desdobramento dela nas doutrinas do direito e da virtude, mas sim sobre aquilo que a fundamenta, portanto, sobre o seu princípio supremo.



Resumo Inglês:

We have aimed show in this article, as for Kant, the autonomy is the source of ethics and not the categorical imperative as some maintain. Consequently, show the relationship between autonomy and related concepts, which, somehow, become in turn, in supreme principles of morality. They are: categorical imperative, the moral law, freedom, goodwill, and maximum duty. From the above follows the inevitable question: the ethics of Kant is seated on a single principle (the autonomy) or several overarching principles? At this point, it is clear that the discussion here is not about ethics as such, mean on the unfolding of it in the doctrines of law and virtue, but on what the grounds, therefore, on its supreme principle.