BIOMOTRICITY ROUNDTABLE – TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA

Brazilian Journal Of Biomotricity

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Telefone: 22 9825-9131
ISSN: 19816324
Editor Chefe: Marco Machado
Início Publicação: 28/02/2007
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Educação física

BIOMOTRICITY ROUNDTABLE – TREINAMENTO DE FORÇA E HIPERTROFIA

Ano: 2009 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Paulo Henrique Silva Marques de Azevedo, Marcelo Saldanha Aoki, Tácito Pessoa de Souza Junior, Valmor Tricoli
Autor Correspondente: Paulo Henrique Silva Marques de Azevedo | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

AZEVEDO, P. H. S. M., AOKI, M. S., SOUZA JUNIOR, T. P.; TRICOLI, V. Biomotricity Roundtable –
Resistance Training And Hypertrophy. Brazilian Journal Biomotricity, v. 3, n. 1, p. 02-10, 2009. Os objetivos
do presente estudo foram o de situar qual o estado atual da arte em treinamento de força (TF), quais as
perspectivas de direcionamento futuro para as pesquisas em TF, aplicação prática do TF e questões
controversas na literatura. Para isto foram convidados 18 pesquisadores com histórico de publicações
importantes em TF para responder 8 questões dissertativas. Três pesquisadores atenderam ao convite.
Após responderem as questões, os pesquisadores recebiam as respostas dos outros participantes, no
sistema cego, para que pudessem contrapor diferentes pontos de vista, baseados na ciência. Não houve
divergência de opinião entre os pesquisadores convidados. Conclui-se que não há uma resposta definitiva
sobre a velocidade ideal de contração para indução da hipertrofia muscular. Não há dados que suportem
cientificamente a eficácia do alongamento como promotor da hipertrofia muscular em seres humanos. A
aplicação do alongamento previamente ao exercício de força, parece promover um efeito negativo na
produção de força e potência muscular subsequente à sua execução. As zonas de treinamento resistido
para melhora da força (90%-100% 1-RM) hipertrofia (70-85% 1-RM) e resistência (40-65% 1-RM) são
recomendadas para a prescrição do TF. A miostatina não pode ser considerada a única e principal
responsável do processo de hipertrofia. Os marcadores hematológicos e bioquímicos não são parâmetros
confiáveis para o acompanhamento do treinamento visando a hipertrofia muscular. Há fortes indícios de que
as citocinas pró-inflamatórias desempenhem importante papel na hipertrofia muscular. Não há estudo que
suporte uma resposta positiva ou negativa sobre o TF priorizar a secreção de GH em mulheres visando a
hipertrofia muscular. A direção futura das pesquisas com TF aponta para estudos envolvendo a biologia
molecular, investigação de diferentes fatores que influenciam a hipertrofia muscular, prescrição do TF para
populações especiais e aspectos genéticos da resposta ao TF.