Bibliotecas como makerspace: oportunidades de implementação a partir de um caso prático

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO EM REVISTA

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Site: http://www.seer.ufal.br/index.php/cir/index
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ISSN: 2358-0763
Editor Chefe: Edivanio Duarte de Souza
Início Publicação: 31/03/2014
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciência da informação

Bibliotecas como makerspace: oportunidades de implementação a partir de um caso prático

Ano: 2019 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Rocelle Gil Santos, Ana Clara Cândido
Autor Correspondente: R. G. Santos | [email protected]

Palavras-chave: Biblioteca, Inovação, Makerspaces, Design Thinking.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Na década de 70, ocorre o surgimento da cultura do “faça-você-mesmo”, conhecida como cultura maker ou movimento maker, por se compreende que qualquer pessoa poder produzir, consertar, fabricar, melhorar ou criar algo, podendo utilizar a tecnologia, a exemplo da web ou mesmo ferramentas manuais. Desse modo, os makerspaces surgiram com a percepção de ser um espaço para criações e desenvolvimento de ideias, projetos e que por meio deles pudesse também ser compartilhado conhecimento digital entre as pessoas. Nesta pesquisa, tem-se o objetivo de analisar as ações utilizadas na implementação de makerspace em bibliotecas na prática como subsídio para a proposta de um guia preliminar para futuras implementações. Do ponto de vista dos objetivos, a pesquisa se caracterizada como exploratória e descritiva. Entre os resultados, verifica-se o papel da biblioteca no desenvolvimento da comunidade, melhorando o acesso à informação e a participação dos usuários. Desta forma, a implementação de um espaço maker proporcionará mais atratividade para a biblioteca, além de fortalecer a troca de informação, conhecimento, colaboração e experimentação. Esta troca poderá contribuir para a utilização de métodos que podem trazer eficácia, retribuindo para além da criação de espaços, podendo ser utilizado para elaboração de novos serviços ou melhorias de iniciativas institucionais e profissionais promovendo um “upgrade” ao ambiente.



Resumo Inglês:

The 1970s are the backdrop to "do-it-yourself" culture, known as culture maker or movement maker, understood by anyone to be able to produce, to repair, to manufacture, to improve or to create something by using technology, such as the web or even hand tools. In this way, the makerspaces emerged with the perception of being a space for creation and development of ideas, projects and through them could also be shared digital knowledge among people. In this research the aims to analyze the actions used in the implementation of the makerspace in libraries in practice as a subsidy for the proposal of a preliminary guide for future implementations. The research is characterized as descriptive and exploratory. Among the results, the role of the library in the development of the community is verified, improving the access to the information and the accessibility of the individuals. In this way,
the implementation of a space maker will provide more attractiveness to the library, in addition to strengthening the exchange of information, knowledge, collaboration and experimentation. This exchange may contribute to the use of methods that can bring effectiveness, rewarding beyond the creation of spaces, and can be used to elaborate new services or improvements of institutional and professional initiatives promoting an "upgrade" to the environment.