BIBLIOTECA NA PRISÃO NÃO É ACERVO, É AÇÃO

Revista Temas em Educação

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ISSN: 2359-7003
Editor Chefe: Ana Cláudia da Silva Rodrigues e Fabiana Sena
Início Publicação: 03/01/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Linguística

BIBLIOTECA NA PRISÃO NÃO É ACERVO, É AÇÃO

Ano: 2020 | Volume: 29 | Número: 2
Autores: M. F. G. Maia, C. S. Pedreira
Autor Correspondente: M. F. G. Maia | [email protected]

Palavras-chave: biblioteconomia, educação popular, educação prisional.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este ensaio trata da biblioteca na prisão para além de uma simples coleção de livros. Objetiva propor linhas de pensamento sobre bibliotecas em espaços de encarceramento e relatar uma experiência de extensão universitária na prisão. Metodologicamente é uma autoetnografia com subsídios teóricos de outras fontes documentais e bibliográficas. Propõe que a biblioteca na prisão seja popular na perspectiva dos movimentos sociais pelo direito à educação, à formação e à cidadania. Destaca sobremaneira a importância de uma política global de bibliotecas, articulando sistemas e redes municipais, estaduais e da esfera federal, com planejamento, profissionais formados e que a biblioteca não seja somente um espaço de depósito de livros. Deve ser também espaço do encontro, do registro de saberes locais e da formação humana. A biblioteca popular como ação na prisão deve ser construída com base em quatro pilares necessários: planejamento, organização, interação com todas atividades locais e registro de saberes locais.