A BANALIDADE DO MAL NO ASSÉDIO MORAL CONTRA EMPREGADAS GESTANTES
SERVIÇO SOCIAL EM PERSPECTIVA
A BANALIDADE DO MAL NO ASSÉDIO MORAL CONTRA EMPREGADAS GESTANTES
Autor Correspondente: Simone Lopes Machado1 | [email protected]
Palavras-chave: assédio moral; empregadas gestantes; banalidade do mal
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Para Hannah Arendt, o pensamento emerge e deve permanecer ligado a incidentes da experiência viva. O objetivo neste artigo é exercitar o pensamento sobre problema da realidade a partir das ideias de Hannah Arendt. Para tanto, toma-se como problema o assédio moral contra empregadas gestantes e como tese norteadora a proposição arendtiano de que a banalidade do mal decorre de uma incapacidade de pensar. São analisados dois casos de reclamatória trabalhista, avaliando a perda do senso comum nas práticas impostas às empregadas gestantes. Por fim, identificam-se nessas práticas os três polos essenciais da banalidade do mal: a necessidade, a irrealidade e a ausência de pensamento.
Resumo Inglês:
For Hannah Arendt, thought emerges and must remain connected to incidents of living experience. The purpose of this article is to exercise thinking about the problem of reality from the ideas of Hannah Arendt. For this, it is taken as a problem the bullying against pregnant employees and it is indicated as the guiding thesis the Arendtian proposition that the banality of evil arises from an inability to think. Two cases of labor claims are analyzed, evaluating the loss of common sense in the practices imposed on pregnant employees. Finally, in these practices, the three essential poles of the banality of evil are identified: necessity, unreality and lack of thought.