Bamboxê Obitikô e a expansão do culto aos orixás (século XIX): uma rede religiosa afroatlântica

Tempo

Endereço:
Rua Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, Sala 513, 5° andar
/ RJ
0
Site: http://www.historia.uff.br/tempo
Telefone: (21) 2629-2920
ISSN: 14137704
Editor Chefe: Alexandre Vieira Ribeiro
Início Publicação: 30/11/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Bamboxê Obitikô e a expansão do culto aos orixás (século XIX): uma rede religiosa afroatlântica

Ano: 2016 | Volume: 22 | Número: 39
Autores: Lisa Earl Castillo
Autor Correspondente: Lisa Earl Castillo | [email protected]

Palavras-chave: africanos libertos; religiões afroatlânticas; Atlântico Negro.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Lembrado em tradições orais na Bahia, em Pernambuco, no Rio de Janeiro e em Lagos (África Ocidental), o nagô liberto Rodolfo Manoel
Martins de Andrade (Bamboxê Obitikô) é um dos personagens históricos mais conhecidos do candomblé. Entretecendo tradição oral
e pesquisa documental, o presente texto reconstrói sua trajetória de vida, desde a escravidão nos últimos anos do tráfico atlântico, sua
alforria e a relação com Marcelina da Silva, ialorixá do terreiro Ilê Axé Iyá Nassô Oká. A segunda parte do texto examina suas viagens,
tanto a Lagos quanto a outras partes do império, com ênfase em seu tempo na corte, onde se tornou um líder religioso conhecido entre
a população africana de nação mina. O texto também analisa seus vínculos com um conhecido morador negro do Rio de Janeiro, o alferes
Candido da Fonseca Galvão, popularmente conhecido como dom Obá II, cujo pai era compadre de Marcelina da Silva