Avaliação dos serviços de saúde em relação ao diagnóstico precoce da hanseníase

Epidemiologia e Serviços de Saúde

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ISSN: 1679-4974
Editor Chefe: Elisete Duarte
Início Publicação: 31/12/2002
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

Avaliação dos serviços de saúde em relação ao diagnóstico precoce da hanseníase

Ano: 2010 | Volume: 19 | Número: 2
Autores: Cíntia Kazue Arantes, Maria Luiza Rufino Garcia, Mariana Scombatti Filipe, Susilene Maria Tonelli Nardi, Vânia Del’Arco Paschoal
Autor Correspondente: Cíntia Kazue Arantes | [email protected]

Palavras-chave: hanseníase, serviços de saúde, epidemiologia, administração de serviços de saúde, diagnóstico precoce.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo avaliou os serviços de saúde em relação à descoberta precoce da hanseníase e as dificuldades enfrentadas pela
população para iniciar e dar continuidade ao tratamento. Aplicou-se questionário com perguntas abertas e fechadas por meio de
entrevista com 234 doentes que iniciaram tratamento para hanseníase no Município de São José do Rio Preto-SP, no período de
1998 a 2006. A média de consultas para diagnosticar a hanseníase foi de 2,7 em unidades de saúde do serviço público e de 4,5 nos
serviços privados. A maioria dos pacientes não relatou dificuldades para iniciar o tratamento. Os pacientes se deslocaram em média
9,2km de suas residências até os locais de tratamento e gastaram em média R$0,30/km. Considerando que a distância máxima do
centro de saúde/residência nas áreas de sua abrangência seria de 1,5km, a descentralização do tratamento seria uma opção para
melhorar o acesso e a precocidade do tratamento.



Resumo Inglês:

In the present study, health services were assessed regarding early diagnosis of leprosy and troubles faced by the population
to initiate and remain under treatment. Patients (n=234), who initiated leprosy treatment between 1998 and 2006
in Sao Jose do Rio Preto, State of Sao Paulo, Brazil were interviewed and answered to open and closed questions. The mean
number of medical appointments to diagnose the disease was 2.7 in public health units and 4.5 in the private sector. Most
patients reported that they did not have problems to initiate treatment. They travelled about 9.2 km from their residences to
treatment facilities and spent about R$0.30/km. Considering that the maximum distance from the health centers to private
residences should be about 1.5 km, decentralization of treatment would be the best option to improve access and facilitate
treatment of leprosy patients.