Avaliação do consumo de vitamina D em portadoras de Síndrome do Ovário Poliscistico
Revista Brasília Médica
Avaliação do consumo de vitamina D em portadoras de Síndrome do Ovário Poliscistico
Autor Correspondente: Renata Costa Fortes | [email protected]
Palavras-chave: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO, VITAMINA D, AVALIAÇÃO NUTRICIONAL, CONSUMO ALIMENTAR.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este artigo tem o objetivo de avaliar a ingestão de vitamina D em mulheres com Síndrome do Ovário Policístico (SOP). Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado em um posto de saúde no Riacho Fundo I-DF, no período de 23 a 27 de junho de 2020. A amostra foi composta por mulheres adultas com SOP após determinados critérios de seleção. Para identificação do estado nutricional, foi utilizado um questionário sociodemográfico contendo as seguintes variáveis: idade, escolaridade, morbidades, uso de suplementação de vitamina D ou polivitamínicos, menarca, uso de medicamentos ou fitoterápicos, prática de atividades físicas e exposição ao sol, além das aferições de peso, estatura, circunferências da cintura, quadril e de suas relações. O consumo alimentar foi avaliado por meio do Questionário de Frequência Alimentar (QFA). A amostra foi composta por 30 mulheres com SOP, com idade entre 21 e 56 anos e IMC entre 24,1 e 43,2 kg/m2. Toda amostra apresentou variável adequação no consumo de alimentos com vitamina D. Alimentos industrializados obtiveram 100% de adequação em seu consumo. As voluntárias obtiveram 56,06 % (n= 17) resultados crescentes na avaliação da relação cintura quadril (>85). A ingestão de polivitamínicos e suplemento de vitaminas foi constada em 16% das mulheres (n=5), onde 50% foi sem prescrição de um médico e nutricionista. Portanto, 62,0% (n = 19) das mulheres com SOP estavam acima do peso. As portadoras de SOP apresentaram IMC elevado e alto risco cardiovascular associados a maus hábitos alimentares e pouca exposição solar. Entretanto, constatou-se resultado positivo no consumo de alimentos fontes da vitamina D e crescente ingestão de polivitamínicos sem acompanhamento profissional.
Resumo Inglês:
This article aims to evaluate food consumption, focusing on vitamin D intake, in women with polycystic ovary syndrome (PCOS). This is a cross-sectional descriptive study carried out at a health post in Riacho Fundo I / DF from June 23 to 27, 2020. The sample was composed of adult women with PCOS after certain selection criteria. To identify the nutritional status, a sociodemographic questionnaire was used, containing the following variables: age, education, morbidities, use of vitamin D supplementation, or multivitamins, menarche, use of medicines or herbal medicines, practice of physical activities and exposure to the sun, in addition to measurements of weight, height, waist and hip circumferences and their relationships. Food consumption was assessed using the food frequency questionnaire (FFQ). The sample consisted of 30 women with PCOS, aged between 21 and 56 years and BMI between 24.1 and 43.2 kg/m2. Every sample showed a variable adequacy in the consumption of foods with vitamin D. Industrialized foods obtained 100% adequacy in their consumption. The volunteers obtained 56.06% (n = 17) increasing results in the evaluation of the waist-hip ratio (> 85). The intake of poly vitamins and vitamin supplements was found in 16% of women (n = 5), where 50% was without a prescription from a qualified doctor and nutritionist. Therefore, 62.0% (n = 19) of women with sop were overweight. People with sop had a high BMI, associated with poor eating habits, with a positive result in the consumption of food sources of the vitamin increasing intake of multivitamins without monitoring.
