Avaliação do autoconhecimento de fatores de risco cardiovascular segundo os grupos socio-organizacionais urbano e rural de um município do Rio de Janeiro

Revista de Saúde

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ISSN: 21792739
Editor Chefe: Paloma Mendonça
Início Publicação: 30/06/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

Avaliação do autoconhecimento de fatores de risco cardiovascular segundo os grupos socio-organizacionais urbano e rural de um município do Rio de Janeiro

Ano: 2020 | Volume: 11 | Número: 2
Autores: Ferreira de Souza Machado, R., Teixeira dos Santos, C., Brum Paes, J. P., Marques dos Santos, S. C., Lemos de Souza Macêdo, T., & Picone Borges de Aragão, I.
Autor Correspondente: Ferreira de Souza Machado, R. | [email protected]

Palavras-chave: Doenças Cardiovasculares; Prevenção Primária; Fatores De Risco; Área Urbana; Zona Rural.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O aumento da expectativa de vida mundial e ocidentalização contribuíram para o aumento da prevalência de doenças cardiovasculares (DCV) e, diferentes dinâmicas entre áreas rurais e urbanas, podem ter impacto na prevenção primária. A prevalência e autoconhecimento dos fatores de risco (FR) para DCV nas populações de zona rural (ZR) e zona urbana periférica (ZUP) de uma cidade brasileira foram avaliados e comparados. Estudo observacional e transversal entre 2017-2019 com aplicação de questionário anônimo. Total 291 indivíduos, 88 na ZR e 203 na ZUP sendo variáveis avaliadas, respectivamente: média idade 56 e 45 anos; 59% e 64% mulheres; 23,9% e 20,7% ex-fumantes; 13,6% e 20,7% fumantes; 51% e 39,9% afirmaram PA>120/80mmHg com 17% e 23,6% afirmarando hipertensão; 78,4% e 75,4% mediram colesterolemia; 26,1% e 15,8% relataram hipercolesterolemia, medicados em 21,6% e 8,4%; 13,6% e 14,2% glicemia ≥126 mg/dL ou diabetes mellitus; média de IMC 28 e 27; história familiar parente primeiro grau masculino 25% e 15,8% e feminino 15,9% e 18,2%; 3,4% e 10,3% IAM prévio; 43,2% e 56,7% cansaço; 19,3% e 36,9% palpitação; 26,1% e 34,8%  dispneia; 11,4% e 13,8% desmaio; 44,31% e 47,8% claudicação; 19,3% e 20,7% dor torácica aos esforços e repouso 11,4% e 13,8%; 27,3% e 23,1% acompanhamento com cardiologista; estresse muito frequente 22,7% e 36,9%. Evidente prevalência e desconhecimento de FR em ambos os grupos, sendo mais evidentes na ZR, apesar do histórico pessoal e tsintomas erem sido mais evidentes na ZUP. A prevenção primária deve ser permanentemente incentivada em ambas as comunidades.



Resumo Inglês:

Increased worldwide life expectancy and westernization have contributed to the increase in the prevalence of
cardiovascular diseases (CVD) and different dynamics, between rural and urban areas, may impact on primary prevention.
The prevalence and self-knowledge of cardiovascular risk factors (CVRF) in rural areas (ZR) and peripheral urban areas
(ZUP) in a Brazilian city were evaluated and compared. Observational and cross-sectional study between 2017-2019
using an anonymous questionnaire. Total 291 individuals, 88 in the ZR and 203 in the ZUP, being assessed variables,
respectively: mean age 56 and 45 years; 59% and 64% women; 23.9% and 20.7% ex-smokers; 13.6% and 20.7%
smokers; 51% and 39.9% stated BP> 120 / 80mmHg with 17% and 23.6% affirming hypertension; 78.4% and 75.4%
measured cholesterolemia; 26.1% and 15.8% reported hypercholesterolemia, medicated in 21.6% and 8.4%; 13.6% and
14.2% blood glucose ≥126 mg / dL or diabetes mellitus; mean BMI 28 and 27; family history first-degree relative male
25% and 15.8% and female 15.9% and 18.2%; 3.4% and 10.3% previous AMI; 43.2% and 56.7% tiredness; 19.3% and
36.9% palpitation; 26.1% and 34.8% dyspnea; 11.4% and 13.8% faint; 44.31% and 47.8% lameness; 19.3% and 20.7%
chest pain on exertion and rest 11.4% and 13.8%; 27.3% and 23.1% follow-up with a cardiologist; very frequent stress
22.7% and 36.9%. Evident prevalence and ignorance of RF in both groups, being more evident in the ZR, despite the
personal history and symptoms were more evident in the ZUP. Primary prevention must be permanently encouraged in
both communities.