Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária

Fisioterapia Em Movimento

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Editor Chefe: Auristela Duarte Lima Moser
Início Publicação: 31/12/1988
Periodicidade: Trimestral

Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária

Ano: 2011 | Volume: 24 | Número: 4
Autores: Juliana Gonçalves de Sousa, Vanessa Ribeiro Ferreira, Ricardo Jacó de Oliveira, Cláudia Elaine Cestari
Autor Correspondente: Juliana Gonçalves de Sousa | [email protected]

Palavras-chave: Incontinência urinária, Exercício, Força muscular, Assoalho pélvico, Qualidade de vida.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A incontinência urinária é considerada um problema de saúde pública e sua prevalência aumenta
com o avanço da idade, embora possa acontecer em qualquer fase da vida. São vários os fatores de
risco que se associam e contribuem para o aparecimento dos sintomas, entre eles o envelhecimento natural
das fibras musculares, a redução da função ovariana após a menopausa, a obesidade, a gravidez, a multiparidade,
entre outros. Objetivo: Avaliar a força muscular do assoalho pélvico e a qualidade de vida de mulheres
com queixa de incontinência urinária após a cinesioterapia. Materiais e métodos: A amostra foi composta
por 22 mulheres submetidas à anamnese, avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA), quantificação da
contração por meio da palpação bidigital e perineômetro, além da avaliação da qualidade de vida por meio
do King’s Health Questionnaire (KHQ). As avaliações foram realizadas antes e após a intervenção. O protocolo
adotado foi composto por exercícios de conscientização e a série de Kegel. Resultados: Em relação ao grau
de força muscular foi observada melhora significativa após o tratamento (p ≤ 0,001) e melhora do pico de
pressão e do tempo de contração mensurados pelo perineômetro (p ≤ 0,001). Entretanto, não foi observada
diferença significativa em relação à resistência muscular e, ao comparar o momento pré e pós-tratamento,foi observada melhora na qualidade de vida. No entanto, não foi observada diferença significativa ao se
comparar os dois tipos de incontinência em relação à percepção subjetiva de saúde. Conclusão: O protocolo
cinesioterapêutico adotado foi eficaz para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e para a
melhora da qualidade de vida em idosas incontinentes.



Resumo Inglês:

The urinary incontinence is considered a public health problem and the prevalence increases with
advancing age, although it can happen at any stage of life. There are several risk factors that are associated and
contribute to the beginning of symptoms, among them the natural aging of the muscle fibers, reduction of ovarian
function after menopause, obesity, pregnancy, multiparity, among others. To evaluate the pelvic floor muscle
strength and quality of life of women complaining of urinary incontinence after kinesiotherapy. Materials and
methods: The sample included 22 women whose underwent medical history, functional assessment of the pelvic
floor (AFA), quantification of contraction by palpation and bidigital perineometer to the assessment of quality
of life through the King’s Health Questionnaire (KHQ). Evaluations were performed before and after intervention.
The protocol used was composed of awareness exercises and a series of Kegel. Results: In relation to the
degree of muscle strength it was observed a significantly improvement after treatment (p ≤ 0.001) improvement
in peak pressure and duration of contraction measured at perineometer (p ≤ 0.001). However, there was no
significant difference in relation to muscular endurance. Comparing the time before and after treatment, there
was improvement in quality of life. However, there was no significant difference when comparing the two types
of incontinence in relation to the subjective perception of health. Conclusion: The protocol used was effective kinesiotherapeutic
to strengthen the pelvic floor muscles and to improve the quality of life in elderly incontinent.