ATIVAÇÃO E WORKFARE: medidas ofensivas do capital em tempos de crise

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Editor Chefe: DIEGO TABOSA DA SILVA
Início Publicação: 16/08/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Serviço social

ATIVAÇÃO E WORKFARE: medidas ofensivas do capital em tempos de crise

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Silvio Aparecido Redon
Autor Correspondente: Silvio Aparecido Redon | [email protected]

Palavras-chave: Proteção Social; Crise do Capital; Neoliberalismo; Workfare; Políticas de ativação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo versa sobre as medidas de Workfare e as políticas de ativação, que ganharam terreno com a erosão do Estado Social e a ascensão do neoliberalismo a partir de uma nova crise do modo de produção capitalista. Para tanto será caracterizado, de forma breve, o panorama social europeu após a Segunda Guerra Mundial para, num segundo momento, apresentarmos a discussão a que se objetiva o trabalho, à luz, principalmente, de autores europeus que se dedicam ao tema, através da revisão de literatura: problematizar as principais características e definições, tanto do Workfare como das políticas de ativação, que estão influenciando novas medidas de proteção social, vinculadas ao imperativo do trabalho, seja ele qual for, como a forma mais celebrada de inserção social. As medidas surgem como mais uma ofensiva do capital na busca da acumulação ampliada, ao passo que tenciona a minimizar as ações estatais na área social, individualizando o desemprego e propondo uma inserção precária e desprotegida no mercado de trabalho.



Resumo Inglês:

This article deals with the measures of Workfare and activation policies, which have gained ground with the erosion of the Social State and the rise of neoliberalism from a new crisis of the capitalist mode of production. In order to do so, the European social panorama after the Second World War will be characterized briefly, so that, in a second moment, we present the discussion to which the work is aimed, in the light, mainly, of European authors who dedicate themselves to the theme, through literature review: to problematize the main characteristics and definitions of both Workfare and activation policies that are influencing new measures of social protection, linked to the work imperative, whatever it is as the most celebrated form of social insertion. The measures appear as a further offensive of capital in the pursuit of expanded accumulation, while it intends to minimize state actions in the social area, individualizing unemployment and proposing a precarious and unprotected insertion in the labor market.