ATENDIMENTOS REMOTOS, VIOLAÇÃO DE DIREITOS E A SOBRECARGA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

SERVIÇO SOCIAL EM PERSPECTIVA

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ISSN: 25271849
Editor Chefe: DIEGO TABOSA DA SILVA
Início Publicação: 16/08/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Serviço social

ATENDIMENTOS REMOTOS, VIOLAÇÃO DE DIREITOS E A SOBRECARGA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Ano: 2022 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Luana Alexandre Duarte
Autor Correspondente: Luana Alexandre Duarte | [email protected]

Palavras-chave: Serviços Públicos Digitais. Violação de Direitos. Assistência Social

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com o advento da pandemia de Covid-19 e a decorrente necessidade de se ofertar modalidades de atendimento remoto no âmbito dos serviços e das políticas públicas, agudizou-se uma demanda que já vinha se difundindo no atendimento técnico realizado na Assistência Social, de mediação para cadastros, agendamentos, consultas de processos, requerimentos de benefícios e atendimentos virtuais, das mais diversas políticas e serviços públicos, por pessoas que não possuem celular/computador/internet e/ou que têm dificuldade emcompreender e executar sozinhas tais procedimentos. Este artigo pretende esclarecer porque estas demandas, que em alguns casos já existiam antes da pandemia, não cabem à Assistência Social, bem como denunciar essa faceta da violação de direitos do cidadão, especialmente do “cidadão-pobre”, que tem seu acesso às demais políticas e serviços públicos dificultado na era digital.Para tanto, propõe um levantamento documental e bibliográfico, e uma reflexão fundamentadana perspectiva teórico-metodológica marxista de análise das relações sociais. A bibliografia escolhida e sua interlocução mais ou menos direta com a problemática trazida pelo artigo possibilitou elucidar contradições, a relação entre o particular e o universal, bem como contextualizar o cenário de espoliação mais amplo da classe trabalhadora que se desenha na contemporaneidade.



Resumo Inglês:

Con el advenimiento de la pandemia Covid-19 y la consiguiente necesidad de ofrecer modalidades de atención remota en el ámbito de los servicios y las políticas públicas, se volvió agudo una demanda que ya se venía extendiendo en la asistencia técnica realizada en Asistencia Social, demediación pararegistros, citas, consultas de procesos, solicitudes de beneficios y atenciónvirtual, desde las más diversas políticas y servicios públicos, por personas que nocuentan con teléfono celular/computadora/internet y/o que tienen dificultad para comprender yrealizar dichos trámites en su propio. Este artículo pretende aclarar por qué estas demandas, que en algunos casos ya existían antes de la pandemia, no son responsabilidad de la Asistencia Social, así como denunciar esta faceta de la violaciónde los derechos ciudadanos, especialmente del "ciudadano pobre", que tiene acceso a las demás políticas y servicios públicos obstaculizados en la era digital. Por tanto, propone un relevamiento documental y bibliográfico, y una reflexión desde la perspectiva teórico-metodológicamarxista deanálisis de las relaciones sociales. La bibliografía elegida y su interlocución más o menos directa con el tema planteado por el artículo permitió dilucidar las contradicciones, lrelación entre lo particular y lo universal, así como contextualizar el escenario más amplio de despojo de la clase obrera que está tomando forma en la contemporaneidad.



Resumo Espanhol:

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