Associação entre prática de atividade física com consumo de frutas, verduras e legumes em adolescentes do Nordeste do Brasil

Revista Paulista De Pediatria

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ISSN: 1030582
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Início Publicação: 31/12/1992
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Associação entre prática de atividade física com consumo de frutas, verduras e legumes em adolescentes do Nordeste do Brasil

Ano: 2015 | Volume: 33 | Número: 2
Autores: D. A. Silva, R. J. Silva
Autor Correspondente: D. A. Silva | [email protected]

Palavras-chave: Atividade motora; Aptidão física; Saúde do adolescente; Consumo alimentar

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Verificar se há associac¸ão entre baixos níveis de atividade física e consumo de frutas,
verduras e legumes em adolescentes.
Métodos: Estudo transversal, com 2.057 adolescentes na faixa de 13 a 18 anos, estudantes de
escolas públicas de Aracaju (SE) e região metropolitana. Analisou-se o nível de atividade física
e o consumo de frutas, verduras e legumes por meio de questionários padronizados e validados.
As variáveis de controle foram: sexo, idade, nível econômico, escolaridade materna, consumo
de álcool e tabagismo. Para a análise dos dados usou-se a regressão logística uni e multivariável,
com nível de significância de 5%.
Resultados: A prevalência de baixo nível de atividade física foi de 81,9%, a de consumo inadequado
de frutas foi de 79,1% e a de consumo inadequado de verduras e legumes foi de 90,6%.
Adolescentes que consumiam poucas porc¸ões de frutas no dia apresentaram 40% mais chances
de ser pouco ativos fisicamente e aqueles que consumiam poucas porc¸ões de verduras e
legumes apresentaram 50% mais chances de ser pouco ativos fisicamente, comparados aos que
apresentavam consumo adequado.
Conclusões: Baixos níveis de atividade física se associaram com o consumo inadequado de frutas,
verduras e legumes em adolescentes de uma cidade do Nordeste do Brasil. Esses achados
sugerem que adolescentes pouco ativos apresentam outros comportamentos não saudáveis que
podem aumentar o risco na vida adulta de doenc¸as crônicas não transmissíveis.