Associação entre o nível socioeconômico e o consumo alimentar de crianças com idade escolar matriculadas na rede pública de ensino do município de Maringá-PR

Cinergis

Endereço:
Avenida Independência, 2293 - Prédio 42 - Universitário
Santa Cruz do Sul / RS
96815-900
Site: http://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis
Telefone: (51) 3717-7462
ISSN: 2177-4005
Editor Chefe: Silvia Isabel Rech Franke
Início Publicação: 31/12/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Saúde coletiva

Associação entre o nível socioeconômico e o consumo alimentar de crianças com idade escolar matriculadas na rede pública de ensino do município de Maringá-PR

Ano: 2017 | Volume: 18 | Número: 2
Autores: S. P. Cadamuro, D. V. Oliveira, R. M. Bennemann, E. S. Silva, M. D. Antunes, J. R. A. Nascimento Júnior, J. E. Gonçalves
Autor Correspondente: D. V. Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: infância, nutrição, obesidade, classe social

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: analisar a associação entre o nível socioeconômico e o consumo alimentar de crianças com idade escolar matriculadas na rede pública de ensino. Método: fizeram parte deste estudo descritivo 82 crianças de 5 a 7 anos, de escolas municipais da cidade de Maringá, Paraná. Foi aplicado aos pais um questionário socioeconômico e de consumo alimentar. Para a classificação socioeconômicas das famílias foi utilizado o questionário da associação brasileira de estudos populacionais e para a o consumo alimentar, o marcador de consumo do sistema de vigilância alimentar nutricional. Para a análise dos dados, foi utilizado o teste exato de Fisher (p<0,05). Resultados: não foi encontrada associação significativa (p>0,05) entre o consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis e o nível socioeconômico. Verificou-se que 75,7% (34) das crianças das classes AB e 72,9% (27) das classes CD consomem alimentos saudáveis mais de três vezes na semana. Em relação aos alimentos não saudáveis, nota-se que as crianças da classe AB, 77,7% (35) comem até três vezes na semana, enquanto 64,71% (22) das crianças das classes CD comem acima de três vezes na semana. Conclusão: nesse estudo não ficou evidenciado a diferença de consumo alimentar entre crianças da classe socioeconômica AB quando comparado com CD. Entretanto, houve tendência às crianças da classe CD ingerirem alimentos não saudáveis em um número maior de dias, quando comparados com o AB, sem diferença significativa.



Resumo Inglês:

Objective: to analyze the association between socioeconomic level and food intake among school age
children enrolled in public schools. Method: the subjects of this descriptive study were 82 children aged between 5 and 7 years of municipal schools of Maringá, Brazil. A socioeconomic questionnaire and food consumption was applied to the parents. For the socioeconomic classification of families it was used the questionnaire of the Brazilian association of population studies and for food consumption, the consumption marker of nutritional food surveillance system. For data analysis it was used Fisher’s exact test (p < 0.05). Results: no significant association (p > 0.05) was found between healthy and unhealthy food intake and socioeconomic level. It was verified that 75.7% (34) children of the AB classes and 72.9% (27) of the CD classes consume healthy foods more than three times a week. Regarding
unhealthy foods, it is noted that children of the AB class, 77.7% (35) eat up to three times a week,
while 64.7% (22) of children in the CD classes eat more than three times in the week. Conclusion: in this study the difference in food consumption among children of the socioeconomic class AB was not evidenced when compared to CD. However, there was a tendency for children of the CD class to ingest unhealthy foods in a greater number of days when compared to AB, with no significant difference.