O consumo de bebidas energéticas está cada vez mais frequente, sobretudo, dentro das universidades. Embora se tenha efeitos de interesse, como manter a disposição e ajudar em períodos de prova, existem vários efeitos adversos documentados à saúde. Com base nisso, o objetivo deste trabalho é investigar a prevalência do consumo de bebidas energéticas entre estudantes de medicina de uma universidade de Maringá-PR e fatores relacionados, como hábitos de vida, características pessoais, conhecimento sobre as bebidas energéticas e possíveis efeitos colaterais. Trata-se de um estudo observacional transversal que avaliou 599 estudantes do 1° até o 8° período de medicina por meio da aplicação de um questionário validado. Os resultados foram processados nos softwares MS-EXCEL e JAMOVI, sendo constatado que 74,12% dos entrevistados ingerem bebidas energéticas e 74,6% conhecem os efeitos adversos dessa bebida. Esse consumo tem relação com a ingestão de álcool e a de café, 64,5% já tiveram efeitos colaterais, sobretudo palpitações, ansiedade e insônia. Alguns desses efeitos apresentaram associação com o sexo do indivíduo e com a quantidade de energético ingerida. As principais ocasiões de consumo são: antes ou em semana de provas (67,5%), em festas (63,2%) e durante os estudos (55,6%). Conclui-se que apesar dos estudantes terem conhecimento sobre os malefícios da bebida energética, isso ainda não é o suficiente para interromper o consumo, visto que essa bebida é utilizada como solução rápida para aumentar a disposição e alerta no indivíduo.
The consumption of energy drinks is increasingly common, especially within universities. Despite having beneficial effects such as maintaining alertness and aiding during exam periods, there are several documented adverse health effects. Thus, this study aims to investigate the prevalence of energy drink consumption among medical students at a university in Maringá-PR and related factors, such as lifestyle habits, personal characteristics, knowledge about energy drinks, and possible side effects. It was developed as a cross-sectional observational study that evaluated 599 medical students from the 1st to the 8th semester using a validated questionnaire. The results were processed using MS-EXCEL and JAMOVI software and it was observed that 74.12% of the respondents consume energy drinks, and 74.6% are aware of the adverse effects of these beverages. This consumption is related to alcohol and coffee intake. 64.5% have experienced side effects, particularly palpitations, anxiety, and insomnia. Some of these effects were associated with the individual's gender and the amount of energy drink consumed. The main occasions for consumption are: before or during exam weeks (67.5%), at parties (63.2%), and during studying sessions (55.6%). It was concluded that although students are aware of the harmful effects of energy drinks, it is still not enough to discontinue consumption, as these beverages are seen as a quick solution to increase alertness and energy levels in individuals.
El consumo de bebidas energéticas es cada vez más frecuente, especialmente dentro de las universidades. A pesar de tener efectos beneficiosos como mantener la alerta y ayudar durante los períodos de exámenes, hay varios efectos adversos documentados para la salud. En base a esto, este trabajo tiene como objetivo investigar la prevalencia del consumo de bebidas energéticas entre estudiantes de medicina de una universidad en Maringá-PR y factores relacionados, como hábitos de vida, características personales, conocimiento sobre las bebidas energéticas y posibles efectos secundarios. Fue desarrollado como un estudio observacional transversal que evaluó a 599 estudiantes de medicina desde el 1° hasta el 8° semestre utilizando un cuestionario validado. Los resultados fueron procesados con los programas MS-EXCEL y JAMOVI, siendo observado que el 74,12% de los encuestados consumen bebidas energéticas y el 74,6% son conscientes de los efectos adversos de estas bebidas. Este consumo está relacionado con el consumo de alcohol y café. El 64,5% ha experimentado efectos secundarios, especialmente palpitaciones, ansiedad e insomnio. Algunos de estos efectos se asociaron con el género del individuo y la cantidad de bebida energética consumida. Las principales ocasiones de consumo son: antes o durante las semanas de exámenes (67,5%), en fiestas (63,2%) y durante las sesiones de estudio (55,6%). Se concluyó que aunque los estudiantes son conscientes de los efectos perjudiciales de las bebidas energéticas, aún no es suficiente para interrumpir su consumo, ya que se perciben como una solución rápida para aumentar la alerta y la energía en los individuos.