Aspectos ecofisiológicos de dez espécies em uma área de caatinga no município de Cabaceiras, Paraíba, Brasil
Iheringia Série Botânica
Aspectos ecofisiológicos de dez espécies em uma área de caatinga no município de Cabaceiras, Paraíba, Brasil
Autor Correspondente: J.M.C. Nogueira, A. D. A. Neto, J. Z Brito, E. L. Cabral | [email protected]
Palavras-chave: caatinga, transpiração, resistência difusiva, prolina
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a transpiração (E), a resistência difusiva (Rs), a
temperatura foliar (Tf), e o teor de prolina nas folhas em dez espécies da caatinga, no inÃcio da estação seca, em Cabaceiras, ParaÃba, Brasil. Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial entre dez espécies (Capparis flexuosa, Ziziphus joazeiro, Schinopsis brasiliensis, Croton sonderianus, Bauhinia cheilantha, Caesalpinia pyramidalis, Maytenus rigida, Aspidosperma pyrifolium, Croton campestris e Jatropha pohliana) e quatro horários de avaliação (7, 10, 13 e 16 horas), com quatro repetições. Em geral a Tf manteve-se acima da temperatura do ar (Tar) em todas as avaliações. Foram observadas diferenças na magnitude dos valores de E entre espécies e horários de avaliação. C. flexuosa apresentou os maiores valores de E à s 10 e 13 horas e os mais baixos valores foram observados em C. campestris e J. pohliana, sendo esta última espécie a que também apresentou as mais elevadas Rs. Variação nos teores de prolina nas folhas foi observada, sendo C. pyramidalis, B. cheilantha. e C. campestris as espécies que apresentaram maiores concentrações desse aminoácido. As espécies estudadas utilizam diferentes mecanismos para sobreviver a perÃodos de déficit hÃdrico, através do controle estomático e ajustamento osmótico.