Aspectos ecofisiológicos de dez espécies em uma área de caatinga no município de Cabaceiras, Paraíba, Brasil

Iheringia Série Botânica

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ISSN: 0073-4705
Editor Chefe: Lezilda Carvalho Torgan
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Botânica

Aspectos ecofisiológicos de dez espécies em uma área de caatinga no município de Cabaceiras, Paraíba, Brasil

Ano: 2004 | Volume: 59 | Número: 2
Autores: Elizamar Ciríaco da Silva, Rejane Jurema Mansur Custódio Nogueira, André Dias de Azevedo Neto, Júlio Zoe de Brito, Edna Lopes Cabral
Autor Correspondente: J.M.C. Nogueira, A. D. A. Neto, J. Z Brito, E. L. Cabral | [email protected]

Palavras-chave: caatinga, transpiração, resistência difusiva, prolina

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho teve como objetivo avaliar a transpiração (E), a resistência difusiva (Rs), a
temperatura foliar (Tf), e o teor de prolina nas folhas em dez espécies da caatinga, no início da estação seca, em Cabaceiras, Paraíba, Brasil. Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial entre dez espécies (Capparis flexuosa, Ziziphus joazeiro, Schinopsis brasiliensis, Croton sonderianus, Bauhinia cheilantha, Caesalpinia pyramidalis, Maytenus rigida, Aspidosperma pyrifolium, Croton campestris e Jatropha pohliana) e quatro horários de avaliação (7, 10, 13 e 16 horas), com quatro repetições. Em geral a Tf manteve-se acima da temperatura do ar (Tar) em todas as avaliações. Foram observadas diferenças na magnitude dos valores de E entre espécies e horários de avaliação. C. flexuosa apresentou os maiores valores de E às 10 e 13 horas e os mais baixos valores foram observados em C. campestris e J. pohliana, sendo esta última espécie a que também apresentou as mais elevadas Rs. Variação nos teores de prolina nas folhas foi observada, sendo C. pyramidalis, B. cheilantha. e C. campestris as espécies que apresentaram maiores concentrações desse aminoácido. As espécies estudadas utilizam diferentes mecanismos para sobreviver a períodos de déficit hídrico, através do controle estomático e ajustamento osmótico.