Arte e revolução em Theodor Adorno e Herbert Marcuse

Cadernos De Ética E Filosofia Política

Endereço:
AV. PROF. LUCIANO GUALBERTO, 315 - CIDADE UNIVERSITáRIA
São Paulo / SP
Site: http://www.fflch.usp.br/df/cefp/
Telefone: 11-3091-3761
ISSN: 15170128
Editor Chefe: Maria das Graças de Souza
Início Publicação: 31/12/1998
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

Arte e revolução em Theodor Adorno e Herbert Marcuse

Ano: 2008 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Paulo Irineu Barreto Fernandes
Autor Correspondente: Paulo Irineu Barreto Fernandes | [email protected]

Palavras-chave: teoria crítica, arte, revolução, dodecafonismo, surrealismo, arnold schoenberg, theodor adorno e herbert marcuse

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo do presente artigo é, tendo como fundamento a
relação entre arte e revolução no interior da teoria crítica da Escola de
Frankfurt, estabelecer uma relação entre o que a música dodecafônica
de Arnold Schoenberg representa para a filosofia de Theodor Adorno
com o que o surrealismo representa na filosofia de Herbert Marcuse. A
hipótese defendida é a de que as razões que levaram Adorno a se aproximar
da atonalidade e do dodecafonismo se assemelham às razões que
levaram Marcuse a se aproximar do surrealismo. E, embora os dois autores
tenham utilizado em seus escritos elementos teóricos das chamadas
“artes de vanguarda”, pretende-se também mostrar que Marcuse nutriu
pelas mesmas um otimismo e uma confiança maiores do que Adorno.



Resumo Inglês:

The objective of the present article is, based on the relation
between art and revolution in the interior of the critical theory of the
School of Frankfurt, to establish a relation between what dodecaphonic
music of Arnold Schoenberg represents for the philosophy of Theodor
Adorno with what surrealism represents in the philosophy of Herbert
Marcuse. The hypothesis defended is that the reasons which led Adorno
to approach atonality and to move toward dodecaphonism are similar to
the reasons that led Marcuse to approach surrealism. And, although both
authors have utilized theoretical elements of the so-called “vanguard arts”, the intention is also to show that Marcuse had more optimism and
confidence in these arts than did Adorno.