A arte como estorvo necessário e a glória do anônimo no museu do mundo

Revista Visuais

Endereço:
Rua Elis Regina, 50 - Cidade Universitária
Campinas / SP
13083854
Site: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/visuais/index
Telefone: (19) 3521-4000
ISSN: 2447-1313
Editor Chefe: Prof. Dr. Mauricius Martins Farina
Início Publicação: 03/08/2015
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

A arte como estorvo necessário e a glória do anônimo no museu do mundo

Ano: 2017 | Volume: 2 | Número: 4
Autores: Rubens Pileggi Sá
Autor Correspondente: Rubens Pileggi Sá | [email protected]

Palavras-chave: dispositivo, medium, ficção, regime estético

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo defende a inclusão do ser humano comum e anônimo na lógica de uma arte que somente pode ser pensada em sentido público, dentro do cotidiano e da vida prática das pessoas. Para isso, proponho uma discussão baseada em um recorte de textos escritos por teóricos como Lorenzo Mammi, Rosalind Krauss e Jacques Rancière, cotejando-os com a frase “o museu é o mundo”, proferida pelo artista brasileiro Hélio Oiticica. Assim, tanto o contorno da arte, que pode ser pensado em termos de uma autoconsciência, quanto a questão dos dispositivos de controle, além dos modos de percepção e de endereçamento da produção sensível dentro do regime estético, podem operar ficções ligadas a uma construção histórica de reinvenção de mundos.



Resumo Inglês:

This paper advocates the inclusion of the common and anonymous human being in the logic of an art that can only be thought in public sense within the daily and practical lives. In that sense, I propose a discussion based on texts written by theorists like Lorenzo Mammi, Rosalind Krauss and Jacques Rancière, comparing them with the phrase "the museum is the world", issued by the Brazilian artist Hélio Oiticica. Thus, both the outline of the art, which can be thinking in terms of a self- consciousness, the issue of control devices, and the modes of perception and of addressing the sensitive production within the aesthetic regime can operate fictions linked to a historical building of the worlds reinvention.



Resumo Espanhol:

El presente artículo defiende la inclusión del ser humano común y anónimo en la lógica de un arte que sólo puede ser pensado en sentido público, dentro del cotidiano y de la vida práctica de las personas. Para ello, propongo una discusión basada en un recorte de textos escritos por teóricos como Lorenzo Mammi, Rosalind Krauss y Jacques Rancière, cotejándolos con la frase "el museo es el mundo", proferida por el artista brasileño Hélio Oiticica. Así, tanto el contorno del arte, que puede ser pensado en términos de una autoconciencia, como la cuestión de los dispositivos de control, además de los modos de percepción y de direccionamiento de la producción sensible dentro del régimen estético, pueden operar ficciones ligadas a una construcción histórica de reinvención de mundos.