AQUISIÇÃO DE LIBRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

REVISTA FACULDADE FAMEN - REFFEN, CADERNO Ano 2, Vol. 2, Nº. 1

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ISSN: 26750589
Editor Chefe: Professora Doutora Andrezza M. B. do N. Tavares, Professor Doutor Fábio Alexandre Araújo dos Santos
Início Publicação: 11/02/2021
Periodicidade: Irregular
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

AQUISIÇÃO DE LIBRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Ano: 2021 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Suely Ferreira do Nascimento Fonseca, Rummenigge Medeiros de Araújo
Autor Correspondente: Suely Ferreira do Nascimento Fonseca | [email protected]

Palavras-chave: Bilinguismo, Educação infantil, Libras.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pensar em alfabetização e letramento para a grande maioria dos educadores envolve unicamente os procedimentos de escritas e narrativas da oralidade e suas transcrições numa perspectiva colonialista. Com frequência se exclui aquela que é considerada a nossa segunda língua oficial; a língua brasileira de sinais – LIBRAS. Nas últimas décadas aumentou a oferta e a procura nas escolas e instituições responsáveis pela formação, no ensino infantil, por uma segunda língua ou o bilinguismo. Essa procura atende a uma preferência quase sempre de um segundo idioma, seja ele de língua inglesa, francesa ou de qualquer outra língua com matriz europeia. Criou-se, então, ao que parece, uma ideia errônea e deturpada em relação ao estrangeirismo no bilinguismo do Brasil. Esse trabalho se propõe a apresentar a importância do reconhecimento e da aquisição das libras já na educação infantil formal como a modalidade na qual ela pertence: a segunda língua brasileira. Para isso recorre-se a um levantamento bibliográfico e por meio de uma análise crítica da revisão de literatura existente aponta-se para a necessidade da inclusão já nos primeiros anos da educação infantil. De maneira que as escolas invistam em projetos educacionais que priorizem o ensino das LIBRAS para todas as crianças, ouvinte e surdas, e que esse aluno se aproprie e se familiarize desde cedo, no intuito de construir possibilidades de interação por meio de um ensino de qualidade e com foco na humanização e no desenvolvimento de habilidades motoras e cognitivas para além da oralidade. Por meio dessas ações e da formalização e inclusão delas nos PPP’s das escolas, é que a educação inclusiva se torna uma realidade bilateral; para surdos e ouvintes, sem distinções ou barreiras.