APROXIMAÇÕES ENTRE PESQUISA-AÇÃO COLABORATIVO-CRÍTICA E SOCIOLOGIA FIGURACIONAL NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

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ISSN: 2237-258X
Editor Chefe: Paulo Gomes Lima
Início Publicação: 31/12/2010
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

APROXIMAÇÕES ENTRE PESQUISA-AÇÃO COLABORATIVO-CRÍTICA E SOCIOLOGIA FIGURACIONAL NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Reginaldo Célio Sobrinho
Autor Correspondente: Reginaldo Célio Sobrinho | [email protected]

Palavras-chave: pesquisa-ação, sociologia figuracional, educação especial

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Trazemos aspectos do percurso metodológico da investigação
realizada entre março de 2007 e junho de 2008, que teve como objetivo
compreender como se expressa a balança de poder na relação família e escola em
um contexto de escolarização do aluno com deficiência e/ou transtornos globais
do desenvolvimento? Ao longo deste texto, evidenciamos vinculações teóricas entre
a abordagem teórico-metodológica da pesquisa-ação colaborativo-crítica, utilizada
na referida investigação, e a perspectiva da Sociologia figuracional. Dessa
perspectiva, referenciamo-nos na compreensão de que os indivíduos, em
interdependências, constituem figurações que estão em permanente processo de
constituição e de transformação e no entendimento de que o poder é uma
ocorrência cotidiana que faz parte das relações humanas. Das reflexões efetuadas,
destacamos que nas inter-relações dos familiares de alunos com deficiência e dos
profissionais do ensino, podem emergir tensões que favoreçam, a uns e a outros, a
construção de expectativas mais positivas quanto à educabilidade do aluno com
deficiência. Essas “novas” expectativas desenham relações que colocam em
movimento a balança de poder da relação família e escola. É que, outros referentes
passam a explicar os sentimentos de pertencimento e as noções de escolarização e
de deficiência.



Resumo Inglês:

This study presents the methodological history of the investigation
carried out between March 2007 and June 2008, aiming at understanding how the
balance of power is expressed in family-school relations in the context of education
of students with disabilities and/or global developmental disorders. Throughout
this text, we present theoretical links between the theoretical-methodological
approach of the collaborative critical action research used in this study and the
figurational sociological perspective. From this perspective, we start from the
understanding that interdependent individuals constitute figurations that are in a permanent process of constitution and transformation, and the understanding that
power is an everyday occurrence, part of human relations. From the reflections
made in this study, we highlight that in interrelations of families of students with
disabilities and education professionals; there may be shocks that provide both sides
with more positive expectations concerning the education of these students. These
“new” expectations draw relations that move the balance of power in family-school
relations. It is because other references start to explain the feelings of belonging
and the notion of education and disability.



Resumo Espanhol:

Traemos aspectos del trayecto metodológico de la investigación
realizada entre marzo de 2007 y junio de 2008, cuyo objetivo fue comprender cómo
se expresa la balanza de poder en la relación familia y escuela en un contexto de
escolarización del alumno con deficiencia y/o trastornos globales de desarrollo. A
lo largo de este texto, se comprueban vinculaciones teóricas entre el abordaje
teórico-metodológico de la investigación-acción colaborativa-crítica, utilizada en
dicha investigación, y la perspectiva de la Sociología figuracional. De esta
perspectiva, nos basamos en la comprensión de que los individuos, en
interdependencias, constituyen figuraciones que están en permanente proceso de
constitución y de transformación y en la comprensión de que el poder es una
consecuencia cotidiana que forma parte de las relaciones humanas. De las
reflexiones realizadas, destacamos que en las interrelaciones de los familiares de los
alumnos con deficiencia y de los profesionales de la enseñanza, pueden surgir
tensiones que favorezcan, a unos y a otros, para la construcción de expectativas más
positivas en relación a la educabilidad del alumno con deficiencia. Esas “nuevas”
perspectivas trazan relaciones que colocan en movimiento la balanza del poder de
la relación familia e escuela. Es que, otros referentes pasan a explicar los
sentimientos de pertenencia y las nociones de escolarización y de deficiencia.