Apresentação: Cosmopolítica dos Andes e dos seres-terra

Maloca

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Site: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/maloca/index
Telefone: (19) 3521-1633
ISSN: 2675-3111
Editor Chefe: Artionka Capiberibe e Antonio Gerreiro
Início Publicação: 27/12/2018
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Arqueologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia

Apresentação: Cosmopolítica dos Andes e dos seres-terra

Ano: 2019 | Volume: 2 | Número: Não se aplica
Autores: Salvador Schavelzon
Autor Correspondente: S. Schavelzon | [email protected]

Palavras-chave: Política Indígena, cosmopolítica, Andes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os que leem esta apresentação da tradução do texto “Indigenous Cosmopolitics in the Andes: Conceptual Reflections beyond ‘Politics’”, de Marisol de la Cadena, provavelmente chegaram até aqui interessados pela questão da cosmopolítica. Tal discussão, que crescentemente habita a antropologia feita no Brasil, faz parte de um movimento da disciplina em direção a mundos outros, cada vez mais visíveis em nossas defeituosas ferramentas intelectuais. Esse movimento parte dos mundos cosmopolíticos, dos não humanos e de concepções não modernas e não naturalistas que invadem o pensamento ocidental pelo elo mais fraco, a antropologia – mas não só. O movimento de desocidentalização do pensamento contemporâneo é contundente e vai além do exercício de tolerância, inclusão e reconhecimento de outras vozes e cosmovisões. Trata-se de um movimento em que o próprio Ocidente se entende como cada vez mais cosmopolítico.



Resumo Inglês:

Those who read this presentation of the translation of the text “Indigenous Cosmopolitics in the Andes: Conceptual Reflections beyond ‘Politics’”, by Marisol de la Cadena, have probably arrived here interested in the question of cosmopolitics. Such discussion, which increasingly inhabits anthropology carried out in Brazil, is part of a movement of the discipline towards other worlds, increasingly visible in our defective intellectual tools. This movement starts from the cosmopolitical, non-human and non-modern and non-naturalist worlds that invade Western thought through the weakest link, anthropology – but not only. The movement of de-westernization of contemporary thought is forceful and goes beyond the exercise of tolerance, inclusion and recognition of other voices and cosmovisions. It is a movement in which the West itself understands itself as increasingly cosmopolitical.